15 de outubro de 2015
servos da terra

IMG_4858“Tudo o que tu vives agora resulta de anteriores elementos, do mesmo modo que adquirirá forma, mais ou menos permanente, o estilo de vida levado neste teu presente. Inacabada, porém, é a marca de tudo que tenha a presença do que é humano. O inacabado sempre existirá, porque o transitório, na vida, é o que temos de mais permanente. Por parecer contraditória esta afirmação, vou dizê-la novamente: o transitório é o que, na vida, temos de mais permanente. O que ora é não o será, novamente, da forma como está acontecendo. Na transitoriedade, o dito por permanente traz o traço do inacabado, que urge por ser aprimorado. Como isso se dá? Estando em constante mutação a própria realidade em que vivemos, estamos num processo de igual transformação, numa superação constante do inconcluso em qualquer estágio em que estivermos, em qualquer momento. Não se vive tão somente para o momento presente. O que hoje se vive, de um recente ou longínquo passado, é decorrente. Tu vives, portanto, entre o que já foi, o que está sendo e o que poderá vir a ser, mas o que tens em mãos é o teu presente, a partir do qual poderás lançar os fundamentos daquilo que, deixando de ser tão somente possibilidade, assume o lugar de uma realidade efetivada.” (Pe. Airton)

14 de outubro de 2015
servos da terra

IMG_4818“Nada deixes por fazer, minimamente que seja, do quanto te seja possível hoje realizar. Vou repetir: nada deixes por fazer, minimamente que seja, do quanto te seja possível hoje realizar. O que estiver maduro, em determinado momento, poderá em outro já ter passado do ponto. Tardiamente, o que hoje ainda não é, poderá vir a acontecer. Possibilidades não efetivadas, por terem sido “para depois” deixadas, poderão não acontecer como aconteceriam instantes antes. A razão disso reside em quê? Espaço e tempo, imprescindíveis a todo e qualquer acontecimento, poderão ser diferentes em outro momento. Como já disse, o que estiver maduro, em determinado momento, poderá, em outro, já ter passado do ponto; e o que ainda não é poderá depois não vir a ser, porque, para que venha a ser, é preciso que haja a conjugação de certos elementos que não dependem, tão somente, da tua vontade naquele momento. Para que algo possa ter, num processo, favorável resultado, é preciso haver correlação de forças e elementos que tornem possível essa realidade. Para além do planejado, algo pode ser dado. Nem tudo depende somente da oportunidade, nem tudo depende só do planejado, mas também do conjunto de elementos que torne possível um ato ser efetivado. Por isso, vou dizer o que já disse ao longo de todo esse tempo: tu precisas estar preparado tanto para a execução do que tenhas planejado como para enfrentar o que vem pelas asas das eventualidades. Pois sempre algo te escapará (in)felizmente! Se tudo acontecesse segundo o teu ponto de vista, tu viverias a realidade pobremente, uma vez que a riqueza da realidade também se faz pelo que ela traz de modo inesperado. Se tudo acontecesse da forma como, de teu lugar, desejarias ver, não viverias, tampouco conhecerias oportunidades e alegrias maiores, como, por exemplo, a capacidade e a possibilidade de amar, a riqueza de um acontecimento o qual não estavas esperando e que te surpreendeu.” (Pe. Airton)

13 de outubro de 2015
servos da terra

IMG_4845“As possibilidades de se realizar tudo o que, alguma vez, algum dia, por ti tenha sido planejado passam pelas vias dos teus limites e das tuas potencialidades. Vou repetir: as possibilidades de se realizar tudo o que, alguma vez, algum dia, por ti tenha sido planejado passam pela vias dos teus limites e das tuas potencialidades. És, na tua natureza humana, limitado. Na mesma natureza, contudo, reside a riqueza do muito que ainda não foi explorado. Se, por um lado, és limitado e nem tudo poderás realizar conforme planejas, residem também na tua natureza grandes possibilidades, ainda em estado latente, de que o que até então não tenha sido feito possa ser efetivado. Por isso, tu vives um estado tensional entre os teus limites e o teu potencial. Limites não significam que estejas amordaçado. Limites até te ajudam a balizar certos elementos. Percebendo que nem tudo o que emerge de ti pode resultar em solução para algo inesperado, tu te darás conta de que és limitado. Tu perceberás, igualmente, que demandas – externas ou internas – não se resolvem tão somente em razão de sentimentos, por melhores que sejam em determinados momentos. Nisto, os limites te ajudam: levam-te a perceber a si mesmo como um ser limitado e, portanto, carente de superação.” (Pe. Airton)

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