17 de outubro de 2017
servos da terra

“Quando a esperança se sente cansada, a alma, de seu principal alimento, fica privada, e os pensamentos, aos milhões de sentimentos, juntam-se, quais aves que batem em revoada. Em meio à solidão a que se sente lançado, o coração busca, em afetos desencontrados, caminhos que o tornem apaziguado. Na busca pela luz, em meio à noite escura, dá-se início à travessia, essa que, a cada vez que se faz, a alma entra em agonia. Por não se saber ao certo por onde caminhar, saídas múltiplas procuram-se, a fim de ver se, por uma delas, mostra-se a via de seu melhor achado. O que faz o coração nesse estado? Vendo transcorrerem-se os dias, sente-se parado. Purificação dos sentidos, mais uma lição: primeiro grau de humildade. Faz-se a espera no abandono de si mesmo, em vista de se cumprir, em tudo, o que, ao nascer, deu início à realização do Plano previamente traçado. Se fragmentado, há de se fazer de novo constituído na unidade. Se dissipado, há de ser em torno de um princípio reunido. Se esvaziado, pela Verdade preenchido terá de ser, como forma de refazer caminhos dantes trilhados, novo modo de ser. Em tudo, há um aprendizado. Depois do tempo da provação, em vez do luto da solidão, a alegria dos reintegrados. Em vez de desencantos, a alegria do encontro, afetos ordenados, pensamentos alinhados, alimento retomado, alma renovada, esperança reencontrada. Para além dos desertos, esses que fustigam a alma, há um campo fértil, num tempo hábil. Permanentes serão seus resultados. Os que buscam no coração o chão da semente a ser lançada hão de perceber que, a depender do terreno, destino diferente o grão poderá ter. Todavia, enquanto se faz a travessia, há que se ter o caminho certo a se percorrer para não se perder. A esperança, que não decepciona, do fruto que tem por nome paz, há de nascer.” (Pe. Airton)

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