26 de abril de 2017
servos da terra

“E se a luz vier a faltar, onde encontrá-la, para que, ao menos, os teus próximos passos possam ser iluminados e tenhas a certeza de que a bom termo haverás de chegar? E se a água vier a faltar, o que fazer para matar a tua sede? E se o cansaço, às tuas pernas, começar a chegar? E se tua visão não te ajudar a melhor enxergar? E se a motivação começar a arrefecer? E se perderes, em algum momento, a alegria de viver, o que fazer? E se entenderes que, por ti mesmo, a muito longe não poderás chegar? Se experimentares um limite em tua humana natureza, o que fazer, a quem recorrer, para onde ir? E se a respiração começar a te faltar? E se os sonhos tardarem a chegar? E se a vigília começar mais cedo, antes do dia começar, o que fazer? E quando perceberes que, por longo tempo, não poderás continuar com a situação que estiveres vivendo? E se sentires que os ideais de antigamente caíram num tempo longínquo ou até mesmo recente, para onde ir, o que fazer, a quem recorrer? Eu te respondo: considera, inicialmente, que o rio, por mais caudaloso que seja, virá a desaparecer, rapidamente, se perder sua conexão com as fontes, e se dispensados forem, igualmente, seus afluentes. Tal como o rio, se desvinculado fores de tuas fontes, de teu chão, perderás, nesse ato, tua identidade. Se entenderes que te bastas a ti mesmo e dispensares os que contigo têm estado, em breve tempo, perderás consistência, sentido e qualidade de vida; deixarás de viver, mesmo que te acredites vivo. Se Aquele, do qual procede a tua vida, não continuar a ter um lugar de centralidade, perceberás, rapidamente, o vazio, a falta a ser, o espaço de ausência, a brecha, a hiânsia, a falha, e, aí, o que fazer? No desejo de preenchimento do vazio que, a partir dali, acontecerá, buscarás onde não encontrarás o que quer que venhas a desejar. Quer a nível pessoal, quer a nível familiar, o Senhor teu Deus precisa ocupar um lugar de centralidade. Se, por alguma razão, vieres a descartá-lo, Ele continuará, em tua vida, como apelo constante, respeitando, contudo, tua liberdade.” (Pe. Airton)

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