1 de dezembro de 2016
servos da terra

11“Tudo isso não é mais do que sombra do que há de vir. A realidade é Cristo”. (Cl 2, 17)

Existe uma realidade, essa que, frequentemente, experimentamos: embora permaneçamos os mesmos, nós mudamos com o passar dos anos. Experimentamos em nós, de constante, um estado de inacabamento que tanto pode gerar alegria quanto sofrimento. A forma como se for administrando os momentos, a partir do que se estiver vivendo, vai dando curso ao seguimento dos dias. Todavia, o sentido ou sem sentido de tudo o que se estiver vivendo transbordará como consequência do presente. Se algo houver a ser resolvido no atual momento, há de se considerar que, para além desse imediato e emergente, elementos outros irradiarão, revelando-se carentes de profundos fundamentos. As decisões mais caras ao coração e à mente, aquelas que terão caráter permanente, devem possuir alicerce e referenciais estáveis, sem o que perdas muitas experimentar-se-ão em breve tempo.

A realidade mais constante que nós experimentamos é que nós mudamos com o passar dos anos, embora os mesmos permaneçamos interiormente. Alguém já disse que, acerca de determinados acontecimentos, é preciso haver uma mudança interna, que precisa passar por um tempo que, se não for de saturação, haverá de ser de maturação, como ocorre com o grão. É fato experimentado que, após determinado tempo, passa-se por várias estações, algumas até repetidas, como aquelas que experimentamos por anos seguidamente. Tu precisas saber que nenhuma estação dura para sempre, que cada uma tem sua dor e seu encanto, sua lição, sua duração – seja outono, inverno, primavera ou verão. Hás que administrar os acontecimentos internos ou externos, assim como experimentas e vives cada estação do ano, intensamente, sabendo, volto a dizer, que nada dura para sempre.

Há um sentido que pervade todos os acontecimentos, e, quer queiras ou não, o mundo continuará a ser como é – com mudanças, naturalmente. Não depende de ti que o mundo seja, enquanto mundo, diferente. Naquilo que for concernente ao espaço do que tens a administrar, convém que tudo faças da melhor maneira, do contrário, passarás a deter-te no sem sentido, sem nisso nada de verdadeiro, de autêntico, ter a encontrar.

Pe. Airton

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