“A autoridade de Jesus vinha do fato de que Ele falava e os atos seus mostravam serem verdadeiros. Ele próprio disse: ‘Eu sou a verdade, o caminho e a vida’ (Jo 14, 6). Mas, se isso não fosse acompanhado de gestos concretos, de acontecimentos que mostrassem que Deus estava com Ele, poderia, brevemente, cair no esquecimento. O fato é que a presença de Jesus perturbava, colocava em xeque certas coisas, privilégios, e as autoridades de sua época não toleravam; por isso, decidiram matá-lo.
Jesus, contudo, seguiu o seu caminho e a sua missão, cumpriu, por fidelidade, o que a natureza humana não tinha cumprido por sua própria condição. Unindo a Sua natureza divina a nossa humana natureza, Jesus conquistou para nós um lugar, um lugar de filho sendo Ele o Filho que em tudo ocupa a primazia, o primeiro lugar. Por isso é que Jesus veio e, com autoridade, realizou o que levou a bom termo a obra que o Pai lhe confiou.
Mas tramaram para matá-lo e o mataram. O amor de Deus, contudo, foi maior e ressuscitou a Jesus e, ressuscitando Jesus, Deus mostrou que estava ao Seu lado. Nós também estamos do lado de Jesus, estamos a favor da vida e da esperança, revelamos a misericórdia por nossos atos. Pois, se Deus estiver conosco, quem estará contra nós? Muito mais do que já fez, o Senhor ainda fará e a obra que Ele iniciou em nós levará a bom termo as graças com que Ele sempre haverá de nos amar. O Senhor é fiel às suas promessas e não vai nos abandonar.” (Pe. Airton)