1 de outubro de 2013
servos da terra

12 (2)Aos Grupos da Terra, em todos os lugares em que estiverem presentes, no Brasil e no exterior, com todo o meu zelo, atenção e preces.

“Elevarei meus olhos ao monte, de onde virá o meu socorro. O meu socorro vem do Senhor que fez o céu e a terra. Não deixará vacilar teu pé, aquele que te guarda não tosquenejará.” (Sl 121,1-3)

Se alguém te perguntasse “a tua dor, onde está mais doendo”, o que tu responderias? Se alguém te perguntasse “de que ou de quem, tu te sentes à revelia”,  o que tu dirias? Tens trocado a noite pelo dia? O teu tempo é feito de quê? Tu te sentes mais afeito a quê? Ou desinteressado de que e por quê? De que são feitos os teus movimentos? O que responde pela tua alegria? Para que precisas receber (se não já recebeste) a carta de alforria? Afinal de contas, o que te encanta? O que não mais contas nem fazes contas, mas descontas em quem nada tem a ver, em quem em nada mais te encanta? O que mais não contas nem fazes conta, por quê? Para quê? Em razão de quê? Se não ficar clara para ti a tua dor, onde mais estiver a doer, poderás te perder. É preciso recuperar a alegria de viver. É preciso, de novo, reconquistar a vontade de sonhar. Um objetivo, para ti, há de haver, e, para viveres, ele precisará ser posto claramente, para que não te sintas dissipado, nem administrando o que não te ajuda a viver a mais genuína verdade. O melhor da vida é viver. Não venhas tu a te perder, volto a te dizer. A fim de ajudar-te a compreender o tempo que estás a viver, eu te pergunto: vives em função de quê? Ages para quê? Trabalhas para pagar contas? Contas que já nem se contam mais, coisas que nem sabes de que és capaz, e para ti, às vezes, isto tanto faz; coisas de que dizes: isto não me apraz; coisas que desejas, intimamente, não querendo. Eu repito: para quais coisas estás vivendo? Para quais outras estás morrendo? É preciso, neste primeiro momento, que tu leves em conta aquilo com que nem contas mais. Volto a dizer: é preciso que tu te decidas por querer discernir, do contrário, poderás até acrescentar mais sofrimento ao fato de não saber para onde ir. Então, novamente, eu te pergunto: o que em ti não podes mais conter? O que é preciso fazer acontecer? Para quais coisas estás deixando de viver? E por quais outras é preciso renovar a alegria e a vontade de viver? Lembra desta verdade: crer é uma necessidade; crer não é um luxo da espiritualidade; crer é tão necessário quanto o ato de respirar, sem o que, derrotado, na batalha, haverás de entrar. Crê que é possível; crê que o impossível Deus pode fazer acontecer. Quanto a ti, faze o que tiver ao teu alcance e acredita: por muito menos do que podes imaginar, até por um relance, a situação poderá mudar, por quanto de verdade e coerência aí puderes colocar.

Trabalha, portanto, como se tudo dependesse só de ti e, depois, entrega tudo, como se tudo dependesse só de Deus, e serás alegria para muitos, fortaleza para ti e para os teus. Mas, antes disso, sem demora, considerando agora o tempo em que estás vivendo, eu te faço, novamente, as perguntas: para quais coisas tu te sentes morrendo? Para quais coisas estás vivendo? O que para ti, na verdade, não podes mais protelar? E quais as coisas para as quais tu precisas ainda de um tempo de espera? Que coisas são estas? Onde estão as tuas arestas?

Pensa sobre este momento. Isto só leva alguns instantes e ordena os teus pensamentos. Faze isto na presença do Senhor, e aquele que é o teu Deus e é só amor haverá de escutar o pedido, quiçá até o teu clamor. Por amor.

Pe. Airton Freire

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