3 de junho de 2018
servos da terra

1ª Leitura – Dt 5,12-15; Salmo – Sl 80,3-4.5-6ab.6c-8a.10-11b (R. 2a); 2ª Leitura – 2Cor 4,6-11; Evangelho – Mc 2,23-3,6; Evangelho – Mc 2,23-28

“Eu aliviei as tuas cordas de seu fardo. Cestos pesados eu tirei de tuas mãos. Na angústia, a Mim chamastes e eu te salvei, porque eu sou o teu Deus e o teu Senhor, que da Terra do Egito te arranquei. 

Tu te lembras, não faz muito tempo, tu vivias numa situação bem diferente do que esta em que agora estás vivendo? Tu te lembras? Não faz muito tempo. Tu eras tomado por certo descontentamento, uma certa inquietação que, mesmo tendo trégua, apaziguamento por algum momento, era constante o teu estado de insatisfação. Tu te lembras? Não faz muito tempo. Tu vivias bem diferente do que agora estás vivendo, e não estás da mesmo forma retribuindo as graças que ainda continuas recebendo. Na dor tu suplicavas, na dor oravas, ou na dor te calavas, te afastavas, buscando um isolamento. Tensões se acumulavam. O conjunto do que vivias não se resolvia, até piorava.

Clamaste aos céus e os céus te ouviram e enviaram-te quem pudesse ir a tua frente para clarear os teus caminhos e mudar, aos poucos, a medida que fosses cooperando com a situação que vivias, e que não estavas mais suportando. Mas passado esse tempo de maior sofrimento, tu começaste a relaxar em certos procedimentos. E coisas que tu havias, anteriormente, prometido fazer diferente, aos poucos esquecidas, deixadas para trás, tu seguistes os próprios internos movimentos com o passar do tempo. E foste fazendo concessões. 

Às vezes, tu estás quase à beira do perigo e retrocedes, mas aos poucos, mais enfraquecido, vais cedendo de modo que as mudanças começam a minar os alicerces. Tu te lembras? Não faz muito tempo. Não faz muito tempo.

O Senhor compadeceu-se de ti, veio em teu socorro. Ajudou-te. Quebrou as amarras em que estavas te metendo. Orientou-te, mostrou-te por onde deverias caminhar. Mas tu, exatamente em tudo, ou ao menos em certa parte, não tens correspondido a grandeza com agradecimento o que Ele em tua vida acabou de realizar. 

Se tu não mudares, se tu não te empenhares firmemente em agir com determinação e coragem, tu verás as coisas voltarem por estares desalinhado ao princípio de todo bem, ao Deus que ama a verdade. Lembra-te, lembra-te, o que pode rir, dá para chorar. O que hoje é, amanhã não será. Se tens que fazer uma coisa, eu te digo primeiramente, sê agradecido ao bem que Ele já te fez. E não caias nos mesmos erros de antigamente. Tu sabes em que estou falando. Bem sabes a que estou me referindo. Está em ti continuar da forma como está, deixar a coisa simplesmente correr, rolar, ou ir te reabilitando, mudando, finalmente. 

No uso da tua liberdade, tu poderás construir ou destruir o que tu já fizeste até aqui. No uso da tua liberdade, tu poderás desfigurar ou transfigurar a confiança que foi posta em ti.

Louvado seja o Nosso Senhor Jesus Cristo.” (Pe. Airton)

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