“O último momento em que, de Maria ouvimos falar ou lemos, foi quando, novamente, o Espírito do Senhor, desceu sobre a igreja nascente. Os apóstolos que reunidos estavam no Cenáculo – ao vir o Espírito do Senhor em forma de linguetas de fogo, sobre a Igreja nascente – cheios de incertezas, trancafiados, com medo de serem atacados, entrincheirados, emparedados. Estavam ali também as pessoas mais próximas de Jesus ao longo de seu ministério, homens, mulheres e parentes próximos do Senhor, os chamados seus irmãos; entre eles, Maria estava como sempre esteve, ao lado de seu filho. Ela continuava a guardar no coração tudo o que a Jesus se referia, como desde os tempos de Nazaré ela o fazia, embora nem tudo fosse por ela compreendido. Tinha, contudo, essa certeza, como todos os que em Deus haviam posto sua esperança: O Senhor cumpriria o que havia prometido. Tendo sido ela a primeira a acreditar na Palavra que lhe fora anunciada, continuava ali a testemunhar, com sua própria vida e presença, a fidelidade do Altíssimo à descendência de Abraão.” (Pe. Airton)