27 de março de 2018
servos da terra

Primeira Leitura (Is 49,1-6); Responsório (Sl 70); Evangelho (Jo 13,21-33.36-38)

“Tu sabes o que é ter encontrado, depois de anos, anos a fio ter procurado, tu sabes? Tu sabes o que é algo como um presente ter te chegado, depois que anos a fio, a esmo tendo estado acontece-te, de repente, entender, afinal de contas, que é possível, mesmo que antes não acreditasse, voltar a vida, reviver?

Tu podes imaginar o que é ser dado por perdido e depois, e de repente, um acontecimento devolver-te a vida? Para ti pode, apenas, significar um detalhe, um fato ao qual darás muita importância, mas a importância não está tanto no fato quanto no significado colocado no contexto do acontecido. A vida, a vida, surgiu onde antes nada existia.

Tu poderás ficar preso a um momento, a um detalhe do acontecimento e aí não entender a dimensão, a grandeza, a ultrapassagem, a ultrapassagem de um antigo momento em que estavas vivendo. Isso é de uma grandeza que, em palavras, não se pode colocar.

Tu te lembras que, nos anos em que o Senhor entre nós caminhava, havia uma parte de pessoas que ficava no detalhe, tão somente no detalhe, de Ele ter transgredido uma norma, qual seja, o sábado. Essa norma não poderia ser transgredida, enquanto de que se tratava aquele momento em devolver alguém a vida. Isso era o mais importante, era o que mais importava, mas a outra parte não enxergava, porque continuava míope, preso a pequenas coisas e não se punham na totalidade ao lado da vida. Era a mesquinhez do cumprimento estrito do escrito, enquanto um acontecimento maior acontecia bem ali ao lado, a vida era devolvida. Alguém desesperançado, alguém que considerava parte de sua vida já despossuída, volta a retomá-la, a alegria volta, ressurge a vida. Isso é mais importante, foi mais importante, tem sido mais importante do que a observância estrita de um preceito só pelo preceito.

O homem foi feito para a vida e o sábado feito para o homem, não o homem feito para rastejar, para entregar-se à morte. Mas, uma vez descobrindo a vida, abraçar, conserva-lá, e essa vida, sendo integrada a um projeto maior, a partir dali avançar.

Louvado seja o Nosso Senhor Jesus Cristo.”

(Pe. Airton)

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