29 de março de 2018
servos da terra

Primeira Leitura (Êx 12,1-8.11-14); Responsório (Sl 115); Segunda Leitura (1Cor 11,23-26); Evangelho (Jo 13,1-15)

“Se, em tua vida, tiveres a oportunidade de com todo o teu passado seres tu reconciliado; Se tu, em tua vida, tiveres a oportunidade de recomeçar a partir de dentro, onde quebras tenham acontecido, descontinuidades tenham havido em algum momento; Se, em algum momento em tua vida, tu tiveres a chance de retomar onde tenhas deixado passar, ou onde por deliberada vontade tu tenhas agido conforme a ti mesmo ou a outros vir a prejudicar; Se, em algum momento em tua vida, tu tiveres a chance de te colocar despido frente a tua própria verdade; Se, alguma vez em tua vida, tu te perceberes que da forma como até então vinha acontecendo não poderás manter mais por muito tempo, então, eu te direi: para, pois é tempo de mudar.

Tu tens agora uma chance na vida de fazer diferente, porque foste alertado para certos tipos de atos pensados ou impensados, consequentes ou inconsequentes, pelos quais tu tens vivido atualmente tudo aquilo que preenche os teus dias de tantos e tamanhos pensamentos e sentimentos.

Alguém já disse o que repito aqui: se setenta vezes sete é preciso perdoar, quantas vezes, na vida, alguém poderá recomeçar? Sempre que houver o desejo sincero de acertar, pois não existe nenhum pessoa que tenha sopro de vida sobre esta terra que nunca tenha tido necessidade de ser perdoado. Não existe nenhuma pessoa viva que, mesmo convicto de estar certo, veio a errar. Não existe nenhuma pessoa que, mesmo acreditando estar fazendo o que é correto, veio grandemente a se equivocar. Por isso, vale para ti esse momento. Tendo-te percebido às vésperas de um novo acontecimento, tendo a chance de dar um salto e mudar, não te esquives, mesmo que para isso um preço tenhas tu que pagar. O que não podes é ficar sempre protelando, explicando-te, posicionando-se a fim de evitar o inevitável em decorrência do que fizeste, do que disseste, exceto, se for sincero o teu desejo de mudar. Exceto, se for sincero o teu desejo de acertar.

Eu também não te condeno, vai, e desse pecado não venhas tu, outra vez, a provar; não venhas tu, outra vez, a praticar. É a condição que te apresento e, para que possa ser reconciliado, tu precisas, tão somente, ter a certeza de que queres ser servidor da verdade.

É chegado o momento em que, para avançar, tu precisas assumir tudo o que fizeste até esse momento, e reconsiderando erros, falhas, quedas cometidos dar um basta a todo um contexto, um modos vivendi e assumir um novo projeto de vida. Dessa maneira, tu conhecerás um novo tempo que, até então, por ti jamais foi conhecido, e os teus dias dali para frente passarão, verdadeiramente, a ganhar pleno sentido.

Louvado seja o Nosso Senhor Jesus Cristo.”

(Pe. Airton)

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