21 de março de 2018
servos da terra

Primeira Leitura (Dn 3,14-20.24.49a.91-92.95); Responsório (Dn 3,52-56); Evangelho (Jo 8,31-42)

“Quando tu foste enviado, em teu próprio nome não deverias, não poderias ter falado, e se assim o fizeste, em tal ocasião o Senhor não esteve ao teu lado. Quando tu foste enviado, e tendo descoberto a razão pela qual desse mundo existias, tu vivias, e agiste conforme esta eleição, esta escolha, começou a brilhar em torno de ti a Luz como se fosse dia. Tu agias como representante dAquele que havia te enviado. Tua palavra tinha peso, pois não escolhias o que dirias, mas apenas pronunciavas e agias conforme tinha sido tu enviado.

Quando em nome de um Outro tu ages a partir do teu próprio entendimento, tu estás realizando uma apropriação indébita do lugar que não te pertence.

Em teu nome tu poderás falar acerca do que vieres a querer dizer, mas se és enviado por um Outro a cumprir uma missão, em nome deste Outro há de convir todo o teu proceder. Não podes te apresentar no lugar que não é teu, como sendo teu em algum momento. Tu podes dizer: por mim mesmo eu falo tal coisa. Mas, se em nome de Outro estás agindo, tu precisas deixar que, enquanto enviado, tu podes falar tão somente. E, assim, a tua vida ganhará em autenticidade, em firmeza, em verdade. O resultado disto: credibilidade em teus próprios atos, porque o teu sim será entendido por sim, e o teu não por não. Não haverá confusão.

Se uma vez tu foste consagrado, age como consagrado, pois agir de forma diferente faz cair e muito a tua própria credibilidade. E quando ages in persona christi (na pessoa de Cristo) em razão da missão, da escolha que Ele de ti tenha feito, brilhará diante de ti a luz daquele que te enviou, malgrado tuas debilidades ou mesmo defeitos. Aprende, pois, o que significa ser escolhido e não escolher-se, ser eleito e não fazer-se por si mesmo um elegido, pois quem assim procede não é contado entre aqueles a quem Deus tem amado e preferido. Considera, pois, agora, as decorrências de quando ages ou falas em teu nome próprio, dando a entender que falas em nome dAquele que te enviou, te consagrou, para que seja no mundo um sinal transparente de Sua presença porque Ele muito te amou.

Louvado seja o Nosso Senhor Jesus Cristo.”

(Pe. Airton)

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