“O processo de aproximação de Deus é um ato que requer vontade, disponibilidade e coragem; vontade para o seguimento, disponibilidade para fazer a Sua vontade e coragem do enfrentamento. Se tu desejas ser santo ‘como teu Pai celeste é santo’ (cf. Mt 5, 48), embora vivendo a tua humana condição, tu precisas ter um sinal indelével em tua vida – a misericórdia em primeiro lugar – e fazer-te, igualmente, de todos irmão e irmã, como convém aos eleitos de Deus, como convém aos preferidos de Seu coração. O que não podes fazer é lançar mão ao arado e olhar para trás, porque nem todo ruído procede de Deus; nem todo sinal te diz aonde deverás caminhar; pelo contrário, ele poderá te fará cair e realizar o que nem a ti nem a Deus apraz. Lembra-te do que, sem Ele, já foste capaz. Lembra-te desse tempo em que estás vivendo e não te esqueças de aprimorar-te na sabedoria que vem do alto e busca, a partir dela, fazer um discernimento. Alguém já disse que para morrer, basta viver; para cair, basta estar de pé, e se tu não quiseres tropeçar, vê, com clareza, onde estás a pisar e o próximo passo que estás querendo dar.” (Pe. Airton)