14 de outubro de 2016, sexta-feira.
Passamos pela “porta das ovelhas” e, após ouvirmos algumas explicações acerca de estarmos ali, iniciamos a “Via Sacra” pelas ruas estreitas da Jerusalém antiga. Chegando à Igreja do Santo Sepulcro, celebrando a Eucaristia. “Tudo já está decidido”, foi o que ouvi, após a comunhão, já no momento de ação de graças. Ali próximo, estava o local da crucificação, uma pedra no local onde acredita-se ter sido o corpo do Senhor colocado antes de ser sepultado. À entrada do sepulcro vazio, o jovem estava e acompanhou-me até a parte interna do local. Ajoelhei-me e a Deus rezei. Tendo visitado esses lugares, caminhamos pelas ruas estreitas que dão no Muro, onde pessoas fazem orações. Logo de chegada, um senhor de religião judaica disse-me que eu era judeu e iniciou comigo uma dança em círculo. Deu-me um livro para fazer orações em hebraico e perguntou-me, no final, “quando ele poderia ir ao Brasil (ele falava comigo em francês) visitar minha sinagoga”. Com algumas pessoas, fomos visitar as últimas escavação da parte mais antiga do Templo de Salomão, há cerca de três a cinco anos descobertas. Um pouco adiante, atravessando a rua, vimos o local onde iniciou-se a pequena cidade, construída por David e que se tornaria, depois, Jerusalém que, no monte Sião, teve seu primeiro templo construído. Depois do almoço, voltamos para este local onde estamos e, escutei cerca de 10 a 12 pessoas.
Assim foi o oitavo dia de peregrinação na Terra de Israel.
Deste teu servo
In Christo,
Padre Airton