“É fato notável que, nas longas noites e curtos dias de inverno, pouco nos damos conta das estrelas do céu. Tão presos à terra, tão presos ao desconforto que a natureza sente e geme em tempos de provação (observe-se como, nas tempestades, gemem as árvores, como a se contorcerem de dor…), esquecemo-nos de olhar adiante e ver que algo, para além do que podemos alcançar, existe. O espaço que abarcamos é curto. Não temos senão a percepção do momento presente, lembrança do passado e esperança no futuro. É muito limitado o que nos cai nos sentidos.” (Pe. Airton)