“Meus irmãos, tende grande alegria quando cairdes em várias tentações; sabendo que a prova de vossa fé opera pela paciência. Tenha, porém, a paciência a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, sem faltar em coisa alguma”. (Tg 1, 2-4)
A adequação de uma resposta dada a uma determinada interpelação é perceptível pelos resultados, tanto no que concerne à sustentabilidade quanto à duração do objetivo alcançado. Mesmo ao se passar por uma provação, o que resta há de vir como prova. Isto é o que a aprovação prova: a adequação do resultado dado, na sua pertinência e duração, para uma superação. Isso não precisa de uma “super ação”; tem, antes, a ver com uma resposta adequada, pela qual a superação seja efetivada e não deixe margem para que outros impasses ali venham a acontecer.
Repito: o que torna algo pertinente é o quanto de amor efetivado estiver aí presente. Só o amor confere verdade aos nossos atos. Ele, só ele, torna integrados coração e mente.
Retomando e concluindo o que já dissemos: existem fascínios que nos chegam subitamente e dão um novo ritmo, inauguram um novo tempo, equilibrando coração e mente. É preciso, então, afinal de contas, demarcar a partir de qual fascínio se vive e o que ele tem provocado, entendendo, por causa dele, como se percebe estar orientado. É preciso tomar uma decisão, a mais acertada, em vista de uma madura opção, antes que, tardiamente, sejas tu surpreendido pelo que vem sob a égide de um tempo de fascinação.
Pe. Airton Freire