“Tu precisas, algumas vezes, estar presente para compreender a realidade própria daquele que de ti tem se feito ausente ou de quem ausência tens mantido. Ausente por uma cisão, por uma decisão, ausente por opção ou por condição? Disso, tu sabes? O certo é que, no incerto, por vezes, caminha-se. Sem concessões, contudo, tudo, ao final, alinha-se, desde que claro seja aonde se queira chegar. Sem passos, mesmo que tímidos, não há como avançar. A prioridade é viver o sentido, sem fazer dos atos o que as palavras farão desmentidos. Sabendo que todo não dito pode se tornar mal dito, vale bem fazer para confirmar o bem dizer. Se os teus atos forem das palavras desmentidos, serás por atos falhos e mal(ditos) avaliado. O mais grave: a perda do sentido mais profundo de ser e de viver.” (Pe. Airton)