“De que te adiantaria a outros repetir o que de outros ouviste desde longo tempo até aqui, se teu coração, contínua e insistentemente, permanece longe de viver este teu atual momento? De que te adianta repetir ditos de muitos dizeres, se, antes, não é preocupação tua assumir e expressar, na própria vida, por atos consequentes, a verdade do que a ti se tem anunciado insistentemente? Para que aprender a dizer palavras, construir frases que podem até comover, se em tua vida há tantas reticências em assumir, definitivamente, a verdade de uma forma clara e plena, como a um discípulo convém fazer? De que adiantaria poder falar bem alto o que a ti e a outrem bem alegra o coração, se, em tempos de provação, não tens permanecido em serenidade, como convém aos que tão somente não confiam em sua humana capacidade? Se o tempo da provação, na verdade, não te tem purificado, mas revoltado; se, em razão disso, tu te sentes aquém do esperado, faço-te um pedido: recompõe-te, volta aos trilhos e muito mais por ti ainda se fará.” (Pe. Airton)