“Se tu queres cultivar a esperança, trabalha para aquilo que te dá paz. O que em ti resulta em formas diversas de viver uma não contida ânsia não merece confiança. “Sede alegres na esperança, pacientes na tribulação e assíduos na oração” (Rm 12,12). Mas, se em tua vida, sentires como os que se percebem por si mesmos ou pela própria realidade esquecidos; se, de antigos ideais, afastado estás, e um cansaço, aos poucos, começa a tomar-te, lembra-te de que necessitas de uma parada, a fim de que possas retornar ao veio dos acontecimentos com clara decisão. Da forma como se está nem sempre é possível continuar, e não é sempre dirigindo, pedalando ou caminhando que progressos, na vida, haverás de realizar. É, por vezes, parando e avaliando que tens a ciência de teu potencial e falhas. Assim, há de se saber como prosseguir ou como parar, como reter ou como avançar, até quando ir ou quando mudar. A razão disso logo há de se perceber.” (Pe. Airton)