Na segunda-feira santa é o dia que contemplamos a caminhada do Nosso Senhor dos Passos rumo ao calvário. Nosso Senhor dos Passos é uma invocação de Jesus Cristo e uma devoção especial na Igreja Católica a ele dirigida, que faz memória ao trajeto percorrido por Jesus Cristo desde sua condenação à morte no pretório até o seu sepultamento, após ter sido crucificado no Calvário. A história desta devoção remonta à Idade Média, quando os cruzados visitavam os locais sagrados de Jerusalém por onde andou Jesus a caminho do martírio, e quiseram depois reproduzir espiritualmente este caminho quando voltaram à Europa sob forma de dramas sacros e procissões, ciclos de meditação, ou estabelecendo capelas especiais nos templos.
No século XVI se fixaram 14 momentos principais deste trajeto, embora o número tenha variado na história do catolicismo de sete a 39. Estes pontos principais são chamados de as estações ou os passos da Paixão de Cristo ao longo da Via Sacra ou Via Crucis. Esta invocação se tornou muito popular em alguns países como Portugal e Brasil, dando origem a rica iconografia e onde existem inúmeras igrejas fundadas sob sua proteção, e na Semana Santa são realizadas procissões especiais chamadas de Procissão dos Passos ou Procissão do Encontro.
Oração do Nosso Senhor dos Passos: Senhor dos Passos, Tu que és poderoso, Deus forte, vem ao meu socorro. Eu sei que para ti não há nada impossível, por isso afasta da minha vida todo mal, liberta-me, cura-me. Senhor dos Passos, guia os meus passos, coloca-me no caminho certo, tira todos os obstáculos do meu caminho e ajuda-me a nunca desanimar.
“Que sejas pessoa determinada enquanto possível no seu próprio siso. Determinação passa por maturação; do contrário, estaria se tratando de pessoas com atos impensados. Para que ajas com determinação, precisas cultivar poucas, mas necessárias convicções e que em alicerce bem fundamentado os teus atos sejam determinados; do contrário, tu poderás cultivar a ilusão e por outro seres também ludibriado. Age com determinação, com precisão. Antes, passa tudo por um discernimento. Volto a dizer: equilíbrio entre coração e mente, e, depois, com clareza, segue em frente. Se for possível parar para avaliar, não te esquives de fazê-lo, mas há certas coisas de que não podes abrir mão, sob pena de que venhas a te perder.” (Pe. Airton Freire)