“Alguém já disse certa vez: dá-me a tua graça e manda-me fazer o que quiseres. Tu podes pedir, como alguns já pediram: que eu possa sentir em minha alma a grandeza do amor que sentiste por mim, e aí eu poderei suportar, por causa do amor, tudo em que, amando, vier ali surgir, inferir. Amar para sorrir. Amar para não dividir. Amar para crer. Amar para persistir. E não dirimir, dividir. O amor precisa existir, mesmo quando lanceado, mesmo quando derrubado ou pregado. Amar para comunicar a graça. Amar para continuar… É a condição.”
Pe. Airton Freire
“Se um único homem chegar à plenitude do amor, ele inutilizará o ódio de milhões. Se tu viveres plenamente, o amor, que, de ser si, é convincente, o ódio, em contrapartida, recuará. Toda vez que se pretende fazer o bem, o mal, contudo, pode aparecer, a fim de se interpor para que aquele não aconteça. O amor com que viveres haverá de mostrar que há uma razão séria para viver, sofrer, morrer e também amar. Ama verdadeiramente, com todo o teu coração, com toda a tua mente, e anularás o ódio de muitos na matriz de seus corações e pensamentos.”
Pe. Airton Freire
“Somente diante de teu Pai que esta nos céus, presença amorosa que é, é que vais compreender, plenamente, quem és. Ele é aquele que não exclui, mas que nos inclui entre a suas prioridades. O que dele se exclui é aquilo que com o amor não se afina, por não lhe dizer respeito. A presença amorosa do Senhor é aquela que nos interpela, nos convoca, nos chama, nos questiona a respeito de coisas que nós projetamos, coisas que estejam, por nós, negadas ou denegadas, afirmadas ou reafirmadas. A presença amorosa de teu Pai é questionadora, transformadora e verdadeiramente causa mudanças – não pelas vias da ânsia – é poderosa, mas não é esmagadora, é amorosa.”
Pe. Airton Freire
(Texto do Livro “Sol Entre Nuvens”)