29 de outubro de 2012
servos da terra

A Fundação Terra oferecerá  curso profissionalizante de soldador de estruturas para homens e mulheres. As inscrições ocorrerão de 01/11/2012 à 21/01/2013.

Pré-requisitos:

1. Ter entre 17 anos e meio de idade e 40 anos;

2. Estar cursando o último ano do Ensino  Fundamental ou apresentar Ensino Fundamental  concluído;

3. Apresentar os seguintes documentos:

– Carteira de identidade RG

– CPF

– Comprovante de estar cursando o último ano do Ensino Fundamental, ou Certificado de Conclusão do Ensino Fundamental.

– Comprovante de residência

O perído do curso obedecerá o calendário escolar do ano letivo de 2013.

Atenciosamente,

Jairo Freire

29 de outubro de 2012
servos da terra

12 (2)

Aos Grupos da Terra:

“ O amor é paciente, é bondoso. Não tem inveja. O amor não é orgulhoso. Não é arrogante. Nem escandaloso. Não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. A amor jamais acabará.” (I cor 13, 4-8)

É preciso sublinhar que o essencial, na permanência da relação a dois, reside em situar os mecanismos que levam a defesas, a não se permitir inteiramente amar e, em decorrência, a não perdoar e superar limites próprios à humana condição. Impasses dessa natureza conduzem a construir o seu próprio mundo, quer para “ir levando até onde der”, quer como forma de compensação ao que se sente por não querer mudar. Nesse caso, relativizando-se os conflitos, tomam-se os ditos pelos não-ditos, interdito, bem ou mal ditos, “enquanto der para levar”. Antes de querer mudar, há de se perceber em que ponto se está.

Tratar do que fundamenta a relação, inaugurada, um dia, no desejo de juntos construir um projeto de vida, precisa tanto de compreensão quanto de clara concepção do que seja a vida a dois. Trata-se de reconhecer e levar em consideração a estrutura na qual a relação está assentada, os processos dinâmicos da partilha, jogo identificatório que demanda um sobre o outro, a sexualidade, as resistências às mudanças (e mudanças há que existir nesse novo estado de vida).

A continuidade dos propósitos que fundamentam a vida conjugal não decorre de um discurso sobre o que se deve fazer, nem das intermináveis discussões sobre o melhor método que torne possível sua manutenção. O que se transmite pela via do que se mantém a dois decorre do íntimo conhecimento de si – potencial e limites, admitidos e trabalhados. Nessa construção da vida a dois, o que se adquire por vivência depende da disposição, de constante renovada, de se manter esse lugar, espaço do possível de uma convivência saudável, sempre dialogada.

O saber do que significa a vida a dois, para novos e antigos casais, e sua decorrência, não é, então, da ordem da aplicação de um corpus de conhecimento já constituído. Tampouco há de se sentir cada um primeiramente solicitado para dar um passo em direção à construção desse espaço de partilha e interação de duas em uma só vontade. Há que se estar, cada um, atento ao mais singular de cada uma das partes. Reinventa-se, pois, assim, dia após dia, o que pode manter a prática renovada para cada um e torna possíveis os desenlaces e enlaces novos.

Marido e mulher são assim colocados na posição de administrar possíveis impasses e tensões, que comportam toda humana relação. Administrar a vida pessoal sem contradição com a vida a dois será uma de suas funções esperadas na vida conjugal. Isso é obra bem menos de teorização e mais de disponibilidade em torno de um projeto que se organiza. Para permanecer fecundo, esse trabalho não pode ter outro estatuto senão o de uma vivência na verdade, na qual cada parte se engaja. A fala entre ambos tem por função trazer marcos e referências necessários ao aprimoramento de cada um. Historicamente até tem-se verificado que tal forma de proceder tem contribuído para avanços na vida conjugal e fortalecimento dos vínculos de pertença.

Superações ocorrem para suscitar e manter, de um para o outro, a abertura que é a condição do prosseguimento de uma relação saudável. É necessário a ambos ser capaz de suportar os efeitos transferenciais que toda relação comporta, positiva ou negativamente falando. Dito de outro modo, não há que se deixar de estar atento a que as forças do desejo, sobretudo aquelas que poderão conduzir a se exercer em forma de domínio. Dessa maneira, a função de equilibrar possíveis impasses deixará o campo livre para a expressão de um desejo outro, a maneira própria de ser do outro, mantendo aberto o acesso aos meios de seu reconhecimento. A aptidão para exercer essa função constitui a aposta crucial e a pedra de toque da vivência do casal. Desconsiderar esse ponto será matriz de graves e constantes mal entendidos.

Pe. Airton Freire

29 de outubro de 2012
servos da terra

Páginas: 1234567... 24»

Multimídia Terra

Instagram @padre_airton
[jr_instagram id="2"]
Visitas
Muitas das imagens do nosso site vem de fontes diversas, sendo em sua maior parte externas e muitas não autorizadas. Nenhuma das fotos pertencem ao Portal da Fundação Terra, a menos que sejam creditadas. Se alguma foto de sua autoria estiver no nosso site e você desejar sua remoção, favor enviar um email que prontamente a retiraremos do ar. Obrigada. Pictures for this blog come from multiple sources. None of the pictures belong to us unless otherwise noted. If one of your pictures is on the site and you want it removed please write to us. Thank you.