“Na força que no amor existe, confia e a cultiva como o bem mais preciso que em tua vida podes aportar. Dele, jamais queiras tu te afastar. Confia na força que no amor há. Só ele é capaz de converter. Palavras podem até convencer; só o amor, contudo, é capaz de mudar, e a mudança por ele operada ficará. E se, por algum momento, disseres que nada terá valido a pena, que tudo teria sido cansaço, mormente teu esforço; e se, depois de tudo e apesar de tudo, disseres que razão não tens mais para querer insistir, permanecer, em tudo o que tiveres vivido até ali, acredita: o amor, tão somente ele, como ponto de partida e de chegada, permanecerá e como apelo ainda continuará a registrar que vale continuar, pois, afinal de contas, o amor, só o amor, resgate do sentido trará.” (Pe. Airton)
Como foste com João evangelista para a sua casa, entra em nossas moradas, também; transforma essa realidade, tantas vezes dada em água, no melhor da festa, no melhor momento, quando nada mais de esperança em nós resta.
Dá-nos a alegria de não sermos decepcionados.
Acompanha-nos nessa caminhada, como acompanhaste a de Vosso Filho, Jesus.
Ensina-nos a falar quando precisar, a nos calar quando se fizer necessário, a guardar no coração as palavras que nem sempre entendemos.
Permite-nos ficar com os discípulos de Jesus até que venha o Consolador, o Paráclito, o Revelador; e, do pleno amor nós, então, viveremos. Nada mais perguntaremos acerca do que, nos tempos de agora, vivemos e sofremos. Mas, porque no devido momento nos será revelado a razão pela qual nós viemos ao mundo, razão de sermos e de vivermos no que se tornou-se comum chamar ‘vale de lágrimas’.
Dá-nos a alegria do encanto do primeiro encontro.
Dá-nos uma razão para viver, chorar, sorrir e até morrer.
Dá-nos ir com Jesus até o fim, até a cruz, porque se com Ele vivermos, com Ele reinaremos; se com Ele morrermos, com Ele também ressuscitaremos.
Por isso, dizemos, mãe da Divina Graça: fica conosco, antecipa a hora da graça como foi antecipada em Caná, e dá-nos conhecer e fazer tudo o que o Vosso Filho Jesus nos ensinar.”
(Pe. Airton)
“Um dia, eu me apresentarei diante do Altíssimo. Ele me perguntará: ‘Airton, tu me amaste?’ O que eu terei a Lhe responder? ‘Senhor, tu sabes tudo. Tu sabes se eu te amei’. Em seguida, se Ele me permitir, eu Lhe farei uma pergunta, a Única que trago em meu coração. Se Ele me responder, ficarei feliz. Em seguida, invocarei Sua misericórdia e ficarei em silêncio diante dEle. Espero esse dia.” (Pe. Airton)