“Mãe de Jesus, teu filho é Divina Graça de Deus; és, portanto, Mãe da Divina Graça, tu estiveste sempre presente, do nascimento até a cruz, no primeiro e pleno sim que em ti se realizou, passando por toda tua vida, desde o nascimento, indo além do momento em que o recebeste, sem vida, em teus braços, passando pelo Pentecostes, até o final. Tu és a mesma mãe que permaneces à casa do Senhor, formada por tantos membros, sendo o teu filho a cabeça do corpo que formamos. Tu és, Maria, parte deste corpo também. Tu que és plena de graça, aquela que nos foi dada por mãe junto à cruz, permanece em nosso meio até a vitória final quando Cristo dobrará, em definitivo, todo mal e, finalmente, seremos todos nós, vosso povo (e vós convosco) acolhidos como a Nova Jerusalém Celeste.” (Pe. Airton)
“Tempo do amor, eternidade; medida do amor, a liberdade; traço do amor, fidelidade; compromisso do amor, com a verdade. Ao sacrifício, dar-se-á o amor, se preciso for. Todavia, renascerá, sobreviverá, continuará, persistirá. “O amor jamais passará” (I Cor 13, 8). O amor é todo próprio em sua maneira de ser, em sua forma de dar-se a conhecer. O amor é único e assim permanecerá, através dos séculos, sem variação alguma quanto ao que continuará sendo. Expressar o que amar significa, só os que verdadeiramente amam poderão vir a saber. Amar é, sobretudo, uma forma de ser e de viver.” (Pe. Airton)
“O amor tem seu lado surpreendente: mesmo silencioso, é eloquente; mesmo sem palavras, é convincente; ofendido, é indulgente. O amor torna, o óbvio, evidente. Enxerga para além do que se tem em frente. Sua duração é feita de sentido; intensidade comunicativa é seu tempo e movimento. Onde houver amor, Deus estará presente. O amor é capaz de atos que só os que amam chegam a seu entendimento. De nossa vontade, sua chegada independe, embora aceitá-lo ou recusá-lo seja potencialidade presente. Seu poder cura-a-dor, em sendo cria-a-dor, é cria-ativo. Exigente é o amor. Reais sinais de mudança, onde acontece, traz o amor consigo. Custoso é admitir que, quando se ama, há lugar tanto para chorar quanto para sorrir. Custa-se a acreditar que seja preciso, por vezes, renunciar, para se vir a amar e que os que amam sabem não ter a posse de.” (Pe. Airton)