4 de agosto de 2017
servos da terra

“Meu Deus, mostra-me como eu tenho administrado graças, oportunidades, bens e tudo o que envolve, também, relacionamentos com pessoas.
O que eu Te pedi, ó Pai, e até o que eu não Te pedi e Tu me deste, como tenho administrado? Se eu não administro bem, eu não poderei administrar- me; por isso, eu vou pedir a graça de não viver a dispersão. Que eu viva a unidade interna.
Meu Deus, afasta de mim isso que me tira a unidade interna. Por fazer concessões em vários pontos, eu me sinto dividido. Se eu estiver dividido, como poderei enfrentar o mundo aqui fora?
Sei que sou servo. Ao menos, busco sê-lo. Permanece comigo, amém.”

  • (Pe. Airton)
2 de agosto de 2017
servos da terra

“Evita que, por um impensado momento, inicies um período de longo sofrimento. Se tens dúvidas, convém não ultrapassar. Sem objetivos claros, é vão iniciar qualquer caminhada. Em alicerce seguro, firme e sereno tu precisas tomar decisões; mas, acredita, há certas coisas cujo sentido só compreenderás ao longo do tempo. Quanto a ti, vale esta exortação: pensa, primeiramente, onde queres chegar e não faças concessões, ao longo do percurso que irás iniciar. Não te esquives, por vezes, de fazer paradas, a fim de avaliar se, aonde chegaste, tem correspondido àquilo que já preparaste. Aprende com anteriores momentos. Volto a dizer o que já disse recentemente: estás prestes a iniciar um novo momento, fica atento a resquícios do passado que contigo não podem mais continuar. Não podes viver, em momentos posteriores, a repetição de um passado. Volto a dizer: uma nova oportunidade te está sendo dada.” (Pe. Airton)

1 de agosto de 2017
servos da terra

“Se eu falar, a minha dor não cessa, e, calando-me eu, qual é o meu alívio? […] Pois estou prestes a cair, e minha dor é permanente.” (Jó 16, 6; Sl 38, 17)

Se alguém te perguntasse: “afinal de contas, o que te faz, por vezes, sentir-te como os que vivem ou estão à revelia?”, o que responderias? O que marca a dor? A dor marca um tempo, feito de um antes, durante e um depois. Por quais vias a dor deixa marcas? Por acontecimentos vividos ou até por aqueles sentidos, embora fantasmados. Por quem a dor é admitida? Por quem lhe tenha dado espaço. Assim, ela se torna instalada. Se alguém já disse que “o melhor da vida é viver na gratuidade”, por que há quem se destine a renovar o espaço da dor ali onde ela mais intensamente tenha sido marcada? Exemplo: por que renovar, em atos constantes, o traço da dor do que já se deveria ter superado? Que marca é esta, cuja releitura reiteradas vezes está sendo formalizada? Não haveria nisso uma “curtição”, algo da ordem de uma morbidez cultivada? Por que dessa marca não consegues te distanciar? O que tenha sido marcado, por um tempo, não seria já o momento de fazer ultrapassagem? O que se há de fazer para que, ao menos, uma lição da dor se obtenha, ao invés de renová-la ao longo dos próximos acontecimentos? Por que se diz que a dor educa e até salva? A educação que passa pela dor encontra na sua superação qual motivação? E quem da dor é detentor encontra nisso qual valor? Se a dor é inerente à humana condição, é preciso encontrar um lugar onde ela não se torne um elemento balizador, orientador de toda uma vida em tudo que essa vida queira realizar. Se a dor tem seu lugar, que seja isto preciso e bem específico, a fim de que ela não ganhe uma dimensão maior do que a que lhe é devida. O que não concerne à dor é o que mais ao homem é devido. Não fomos criados para sofrer ou não sofrer, mas para viver com dignidade. Criados fomos para amar, embora por amar possamos também sofrer. Por que marca a dor? Por quem a dor é marcada? Por que se diz que a dor educa e até salva? Se a dor tem seu lugar, convém que este seja bem preciso e específico, repito, e que não faças dela um elemento norteador do que na vida tens de mais caro, pois isto não faria, para viver, nenhum sentido.

(Pe. Airton)

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