24 de março de 2017
servos da terra

“Estranhas e próprias preocupações. Esse é o fosso da separação. Vive-se o que se vive, alheio às razões de se viver assim.
‘Ai que perfume, que delícia! C ést il de Paris? É de família essa aí? Uau! Qual sobremone? Parlez vous français? Não, somente English, né? E as próximas férias, quando serão? EUA, Europa, Japão? Onde então? Sabe qual foi o preço do meu barco? Barco, não; melhor dizendo, boat. Chique, né? Ai que colosso!’
O que fazer, o que dizer? Quando parar? Quando dar-se conta de que não se pode assim continuar? Esse abismo, nos exemplos acima citados, quando será finalizado? A tudo isto tem que se dá continuidade? Não há nisso, também, de nossa parte, alguma cumplicidade? Será luxo, capricho, alguma idiossincrasia, essa vontade expressa de mudar este estado de coisas, esse estilo de vida por algo mais coerente, mais transparente? Ou é preferível deixar tudo correr como barco à revelia? Pode-se assistir a tudo isto, passivamente, como se assiste a um espetáculo de alguma escadaria? Se assim não tem que ser, por que não dá cabo a essa agonia? Por que cavar o próprio túmulo, se para viver é que nascemos um dia? Onde encontrar a carta de alforria? Onde encontrar as lamparinas para se clarear a noite e antecipar o dia? Onde começamos a errar, a desandar, um dia? Como chegamos a criar tamanho fosso de desigualdade? Como ainda pensa que, para se viver, não há outras possibilidades? (…) Se, humanamente falando, concluíres que o atual sistema de vida está doente e que, cedo ou tarde, chegará a um ponto de saturação, eu te direi: é evidente.” (Pe. Airton)

24 de março de 2017
servos da terra

23 de março de 2017
servos da terra

“Considera que todos nós estamos no mesmo barco, e que não existe nenhuma pessoa que não tenha um dia precisado ser perdoada. Nós estamos aqui porque queremos melhorar o que somos, o que fizemos e, através de Cristo, nos redimir. A nossa vida só faz sentido enquanto fizer sentido para a vida de alguém. Quando se vive só para si, tão somente por si e em si mesmo, a muito longe não se pode ir, não se vai muito além. O melhor que tu tens em tua vida gratuitamente recebeste. As coisas mais valiosas da vida, já disse, nem são coisas. O que há de maior valor na vida não é coisa, por isso não pode ser comprado. Gratuitamente há de ser dado, transmitido, como a confiança, como a amizade. Todavia, em ti e em mim habitam a fragilidade. Se nos ajudarmos mutuamente, se procurarmos acertar constantemente, o Senhor nesta obra será o primeiro interessado. Mas, se nos ignorarmos, se formos alheio ao apelo do outro, aquele que está ao nosso lado, na tua súplica, no teu pedido, tu também serás ignorado. O Evangelho nos convida ao amor solidário, volto a dizer: a tua vida só ganha sentido quando para a vida de alguém importante, valioso, passares tu a ser. Do contrário, viver só por viver não faz sentido. É só ver passar os dias e depois envelhecer. Somente o que tiver sido no amor e por amor realizado é que permanecerá depois que tudo tiver passado. Aliás, se amor não existir, tudo na vida será apenas cansaço. A tua vida valerá a pena ser vivida a medida que tu descobrires o sentido de ser, de estar vivendo e o bem realizando, apesar das dificuldades que estejam te circundando. Perdoar é necessário. Assim como tu precisas de perdão, recomeçar é preciso a cada vez que quebra tiver havido. Tu precisas ter ciência de que a tua vida valerá a pena, volto a dizer, quando para a vida de alguém fizer sentido. E, antes de acusar, olha para ti mesmo nos pontos que comumente costumas tu errar. Antes de acusar, olha tu para ti mesmo para que percebas os pontos em que tão frequentemente tens caído. Ajuda a quem precisa; tenhas tu o coração desprevenido, o coração não fechado, não trancado, não armado, para o outro que esteja ao teu lado.” (Pe. Airton)

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