13 de abril de 2012
servos da terra

Imposto de Renda: Ainda há tempo para destinar imposto devido aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente (nacional, distrital, estadual e municipal)

O contribuinte que entregar a Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física até o final do prazo, 30 de Abril, poderá deduzir as doações, em espécie, aos respectivos Fundos, efetuadas entre 1º de Janeiro a 30 de Abril de 2012.

Essa dedução pode ser feita na Declaração Anual de Ajustes, ficando limitada a 3% do imposto devido e não se aplica à pessoa física que optar pelo desconto simplificado ou entregar a declaração fora do prazo.

As doações feitas no período deverão ser informadas na Ficha “Pagamentos e Doações Efetuados”, código 39-Doações em 2012 (até 30/04)-Estatuto da Criança e do Adolescente (lei 12.594/12).

A Receita Federal está garantindo que o contribuinte que doar até o final do prazo, dia 30 de Abril, não cairá em malha fina por esse motivo. Mas alerta que é preciso ter em mãos o recibo da doação.

A doação de 3% não é cumulativa. Portanto, se o contribuinte doou certa quantia em 2011 e quer doar em 2012, a soma de toda doação não deve ultrapassar 6% do imposto devido. Mas se ultrapassar, o contribuinte pode jogar a informação para a declaração de 2013.

Divulguem essa informação para os seus familiares e amigos e recomendem que as doações aos Fundos sejam feitas em prol da Fundação Terra – CNPJ 12.658.530/0001-00.

Abaixo um video com as instruções detalhadas e exemplos de doações para pessoas físicas e jurídicas.

 

2 de abril de 2012
servos da terra

12 (2)

Aos Grupos da Terra:

MA, PI, CE, PE, AL, BA, MG, ES, Marseilles, Londres e Estados Unidos

“Aquele que me ama guarda a minha palavra.” (Jo 14, 24)

Há certas coisas que chegaram às tuas moradas, sorrateiramente e, um dia (praza aos céus que não tardiamente), percebeste que ali não poderiam continuar da forma como estavam se dando até aquele momento. Há certas coisas que, por teu consentimento, fixaram-se em teu coração e por outras foste surpreendido e, uma vez acontecidas, a tua alma tornou-se aprisionada. Assim, estranha em sua própria casa, ela passou a desdizer-se. O que fora conseguido, no limite de sua condição, passou, então, a ser objeto de muitos riscos e talvez ganhos, em outras ocasiões.

Tu precisas ser cauteloso acerca das coisas que consentes entrada em teu coração. Atento precisas estar a que tua forma de ser possa espelhar, afinal de contas, os valores que mais profundamente em ti são dignos de se crerem. Não dês a tudo consentimento ao teu coração, pois, de lá, partem as maiores decisões, que são responsáveis por quedas ou soerguimentos, por alegrias ou sofrimentos. Teu coração, oásis que é, em meio à crescente desertificação, é o recôndito mais particular de tua morada. Se a tudo deres entrada, o que será de ti? O que dali procede resultará pró ou contra ti. Cuida das entradas e das saídas do teu coração e equilibra teu sentimento com o que vem da razão. Se ambos de mãos dadas caminharem, se a tua razão com o coração andar equilibrada, farás uma longa jornada, não livre de percalços, mas na certeza de que a obra será, enfim, realizada. Mas, se ao longo da caminhada, fizeres tu concessões e deres entrada ao que valor algum, forma razoável, à razão concede, teu coração, réu, então, tornado, precipitado em grandes dificuldades, verá que tu serás o próprio caçador de ti e assistirá teus inimigos, poucos ou muitos, rirem-se de ti. Tropeçarás com teus próprios pés, viverás uma situação criada por ti como os que vivem o revés sem saber de si. Volto a insistir nesta afirmação: “A tudo, não dês entrada ao recôndito mais particular do teu coração”, porque, uma vez aí tendo se estabelecido, haverá de querer fazer parceria contigo e fazer dos teus ditos desmentidos, dos teus atos momentos a serem balizados ou avaliados pelas razões de quedas ou perdas de sentido.

Há certas coisas que contigo não podem mais combinar.

Pe. Airton Freire

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1 de abril de 2012
servos da terra

12 (2)

Meditations (Three Ways)

Father Airton Freire

(Writings of the Earth, Vade Mecum)

One day, having passed the time of intense consolations, the soul sees itself as being deprived of any will of its own. It feels abandoned in itself and by God. The skies, having become leaden, seem to transmit a withdrawal from any plea or desire. We then enter the dark night meant for the purifying of senses.

Left to the limitations of its own condition and having already experienced the joy of knowing God’s love in itself, the human soul suffers and endures in different degrees, weakness as well as the anguish of discouragement, in a way it has never known before.

“If it is possible, let this cup pass me by” (Mathew 26,39).

“My God, my God, why have you forsaken me?” (Mark 15,34).

“I am thirsty” (John 19,28).

“My soul is sorrowful to the point of death. Wait here and stay awake with me” (Mathew 26,38).

More than sayings, such expressions tell of what is experienced as the relinquishment of one’s own will. Extreme want transforms what was before the joy of full consolation into grace. Destitution, which purifies those who feel themselves as not being heard anymore, is an emptying of the will. “Let it be as you, not I, would have it” (Mathew 26,39).

The dark night, the chastening of senses, makes the soul understand that “apart from me you can do nothing” (John 15,5).

At this point, one must strive to avoid any offence to God caused by the condition inherent to our humanity. This is the first degree of humility. One avoids sin because it is sin.

As the human soul submits its desires to the Lord’s desire, it becomes more aware of the signs of times and follows the narrow path of “doing only what is His divine will”, in order not to offend the beloved One. In agreement to God’s will, the soul acquires the second degree of humility.

When one comes to feel, with no resistance, the living desire of desiring nothing except the one desire in which everything is fulfilled, for that one desire corresponds, exactly, to what God wants, then, the human soul has reached the third degree of humility.

We can explain the process of our growth in holiness by summarizing these steps as follows:

The purgative way, whereby the soul receives the inscription of the first degree of humility: one avoids committing sin, specially the most grievous ones. These are times of great unrest.

The illuminative way, which corresponds to the second degree of humility: one avoids committing even the smallest sin, because it is an offense to God.

Finally, the unitive way, which corresponds to the third degree of humility: when your desire matches God’s desire. One loves God because He is the Father of all Mercy.

When the crossing of the desert is over, a journey of the soul in darkness and fears, one finally enters a condition never experienced before.

Once again, more intensely than what was ever experienced before, the human soul is established in a state of coexistence, visibly enlightened and consoled, close to the One from which it was never really parted.

However, by God’s mercy, according to His divine will, the three ways, regardless of the degrees of humility already attained, can accompany a soul all along its life.

After all, God is God.

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