“Concede-me a graça de viver em tua presença e outra coisa de mim não fazer senão ser para ti o que tu me inspiras pela via da consciência. Que meu querer seja teu querer, que meu desejar seja expressão do teu querer e desejar; que eu ame aos teus da forma como tu me amas e, amando a ti, ame, também, aqueles que me deste e que são teus. Faze de mim o que de mim quiseres. Dá-me, contudo, para isso, a graça. Depois envia-me, dispõe de mim até o tempo que eu te convier. Amém” (Pe. Airton)
Abstive-me de carne no ano de 1994.
Convenceram-me, depois, que “necessitaria” de proteína animal.
Então, aquela decisão foi revogada.
Anos depois, passaram-me a ocorrer motivos para abster-me inteira e definitivamente.
Estando, hoje, a 20 km após a cidade de Burgos, França, a caminho de Toulouse,
Serviram-nos, no almoço, carne de frango.
Recusei.
Motivo: Primeiramente, esse pensamento ocorreu-me:
“Para viver, é preciso que seres vivos sejam abatidos?” Respondi: Não.
Um sentimento de repulsa à carne veio-me em seguida. Por fim, esse pensamento: esses animais não puderam se defender. Então, a decisão foi tomada: não consumirei carne.
Assim foi.
Assim será.
Em 15-10-2017
Parece que nunca viram um padre. Oxe. Só porque eu fui empurrar um carro, ficaram tirando foto. Pode? E não tem o que fazer, não? Tanta coisa bonita. E acham de mirar em mim. Oxeee. Lugar interessante mesmo é aqui. Isso foi em Burgos, região basca, Espanha. Oxe. Pode? “Home, sai-te.”
Olha essa criatura (jornalista) me fotografando. Pode? Oxeee. Oxeee. Esse nunca empurrou nem uma carroça.
“Povo sem noção”. Estranhar um padre! Oxe. Já se viu? Nan!
Oxeeee.
Sem noção mesmo.
(Pe. Airton)