13 de março de 2018
servos da terra

Primeira Leitura (Ez 47,1-9.12); Salmo (Sl 45); Evangelho (Jo 5,1-16)

“Oposições encontrarás de fora e de dentro quando tu buscas fazer à tua vida um alinhamento à vontade do teu Pai que está nos céus. Haverá quem se oponha ao que de melhor desejas realizar, como se estivesse tomado por uma cegueira de querer permanecer na mesma situação em que está e não desejar avançar. Há quem depois de um tempo permaneça estacionado e, por isso, não acompanha os acontecimentos e permanece por longos anos no mesmo estado. Há outros, contudo, que buscam encontrar uma solução para o que não conseguem viver sem superar-se, sem experimentar na vida um sentido e, por isso, pedem ajuda a fim de conseguir finalmente vir a ter paz, saúde, e proteção.

Há coisas que se arrastam anos e anos e não são resolvidas, como marcas, antigas feridas e, por isso, impedem de encontrar sentido na própria vida. A graça que poderás pedir ao Senhor é que venha em teu auxílio, cure as feridas de tua alma e te faça superar momentos de sofrimento, marcas deixadas por grande dor. Pede ao Senhor que permaneça ao teu lado, que não sejas aquele que existencialmente vivas à periferia como quem suplica, quem mendiga encontrar o próprio lugar ao sol; viver uma situação ausente de permanecer isolado.

Pede ao Senhor a graça da Sua companhia. Pede a Ele que esteja contigo qualquer momento, mesmo na travessia de uma longa noite, mesmo nas alegrias do pleno dia. E sê no mundo um sinal da Sua presença, olhai para aqueles que passaram por dificuldades relativas àquelas que já viveste em determinado momento. E, se assim procederes, o Senhor ouvirá a tua prece, às pressas virar socorrer-te, alimentará a tua alma de sorte que somente Ele possa atender-te em tuas necessidades.

Clama pelo Senhor, confia em Seu amor e Ele fará por ti muito mais do que já fizeste até aqui, porque Ele foi aquele que primeiramente te escolheu, te consagrou e te amou.

Louvado seja o Nosso Senhor Jesus Cristo.”

(Pe. Airton Freire)

12 de março de 2018
servos da terra

Primeira Leitura (Is 65,17-21); Salmo (Sl 29); Evangelho (Jo 4,43-54)

“Em tua vida já aconteceram algumas surpresas para as quais tu não estavas devidamente preparado. Aliás, as surpresas quando acontecem elas nos pegam no ponto, exatamente, do inesperado e, por isso, é que a nossa alma precisa de um tempo para, primeiramente, situar-se a fim de saber o próximo passo a ser dado, e não deixar de fazer a leitura desse sinal, da surpresa, pelo viés positivo ou negativo quando tiver chegado. Pois, em tudo reside algo em que se possa ver, difícil em determinado momento entender.

Por vezes, se demora um tempo até que, ao menos em parte de determinados acontecimentos, o sentido se possa perceber; mas, a tua vida é formada por determinados momentos que são marcados, esses acontecimentos marcam a tua vida pelo viés do inesperado. E para o que tens preparado quanto para esses momentos, é preciso estar diante-mão preparado.

Naturalmente, sempre poderás ser surpreendido, mas que não seja tu por nenhum acontecimento desconstruído; pois, passado o tempo, o momento mais crítico da emoção, tu poderás com menos inquietação e relativa serenidade dar-te conta do próximo passo a ser dado, das providências a serem tomadas antes até que seja tarde.

Em razão disso, pede ao Altíssimo que em boa estrutura e em bom alicerce estejas tu alicerçado, construído. Do contrário, não te foi negado, antes advertido, que tempestades, rajadas de vento, precipitação das águas… poderiam acontecer em momentos inesperados para ti tão somente construir a partir de um sólido fundamento. Alguém já escreveu o que aqui repito: eu sei em quem eu pus minha esperança, eu sei em quem acreditei, e Ele é maior que qualquer acontecimento que eu possa experimentar ou eu já experimentei.

Firme desta maneira, estruturado pela esperança, fortalecido pela fé da qual resulta a confiança e agindo confiando nesse amor, com certeza, rajadas de vento, tempestades, precipitação das águas… tudo isto passará, e tu continuarás firme, seguro, abalado, mas sereno, sabendo que assim como veio, igualmente passará.

Louvado seja o Nosso Senhor Jesus Cristo.”

(Pe. Airton)

11 de março de 2018
servos da terra

Primeira Leitura: 2Cr 36,14-16.19-23; Salmo: Sl 136; Segunda Leitura: Ef 2,4-10; Evangelho: Jo 3,14-21.

“Diariamente tu és desafiado, interna ou externamente, a manifestar aquilo em que tu crês de verdade. Diariamente tu és desafiado, em situações as mais diversas, para retificar ou ratificar certas atitudes que a ti se apresentam, que tu abraças ou que tu contestas.

Por vezes, tu te percebes desejando realizar o que intimamente não aceitas, mas como que compelido a praticar. Isso revela em ti uma fissura, uma brecha por onde algo desconhecido ultrapassa e cumpre uma função que mesmo não sabes aonde ela te levará. Por isso, é preciso que tu estejas atento às coisas a que tu és movido a partir de dentro, porque nem sempre tu estás realizando o que intimamente estás querendo. E outras vezes tu te percebes desejando o que, pessoalmente, não era isso que estarias pretendendo.

Tu és um ser que se apresenta dividido. Por vezes, realizas o que intimamente não admites e, por vezes, admite coisas que no íntimo não era o que estavas querendo. Por isso, tu és observado, tu és desafiado, e há certos acontecimentos que te põem à prova acerca do que tu tomas como verdade.

A verdade é mais do que fala: a verdade se revela no estilo pelo que tu acreditas. A verdade não é algo a ser provado matematicamente, mas algo a ser expresso fielmente; pois, tu encarnas ou não encarnas, tu desfiguras ou transfiguras, aquilo que tu dizes crê finalmente.

Tu és posto à prova para ver se certas atitudes por ti são aprovadas ou reprovadas. Às vezes, de ti se apresenta quem te queira, na verdade, observar se tu ages como tu dizes ou como tu te apresentas, ou se apenas tens uma roupagem facilmente possível de se contestar.

Se de um lado tu te percebes dividido, por vezes desejando o que nem consegues expressar e, por não expressares, tu passas a atuar, a fazer até para depois recontratar; se de um lado tu te percebes dividido, por outro lado tu és desafiado a mostrar, na verdade, se tu procedes conforme tu acreditas, e só em determinadas situações, só através dos atos é que tu irás isto apresentar. Não é questão de falar, é questão de viver. Não é uma questão de dizer que crê, é uma questão de, na verdade, viver, pois a tua vida é o teu maior testemunho.

Contra fatos não há argumento. Tu és aquilo que tu vives. Tu não és nem o que tu pensas de ti, tampouco o que os outros digam de ti, nem teus próprios pensamentos; tu és como tu vives. E como tu vives é tua carta de apresentação que vai diante de ti, mas lembra-te: em ti habita uma fragilidade com a qual é preciso tomar cuidado, porque de repente tu estarás realizando, repito, o que intimamente estarás contestando. Por vezes, te pegarás desejando o que, intimamente, não estás querendo. Habita em ti uma fissura, uma brecha que se isso não vier a ser falado tu poderás, facilmente, cair no engodo de que fazendo se sentirás realizado. Poderás, facilmente, cair no engodo de quem acredita que, fazendo, sentir-se-á realizado.

Considera o que estou te dizendo, sabes a que estou me referindo. Coisas que nem foram por ti pronunciadas, mas que se passam em tuas moradas e que podem ser retificadas (modificadas) ou podem ser ratificadas (aprovadas), e uma vez realizadas nem sempre poderão ser corrigidas no tempo adequado. Enquanto não acontece, presta bem atenção ao que está em curso. Presta bem atenção aos pontos onde residem tuas maiores fragilidades, e procura potencializar o que de melhor tu podes fazer, pois, dessa forma, o mundo irá perceber, malgrado tua fragilidade: tu és alguém que consegues transformar em bem o que poderia no mal vir um dia a se tornar efetivado.

Louvado seja o Nosso Senhor Jesus Cristo.”

(Pe. Airton)

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