“Reexamina o rumo e a direção de tua barca, de tua nau. Retoma o momento primeiro, a razão primeira, inaugural pela qual iniciaste os trabalhos a que agora te dás. Retoma à fina flor a razão de ser disso que é teu grande amor. Não venhas tu, depois, a administrar o caos que, aí, poderá já ser tarde demais. Enquanto é tempo, urge que se façam mudanças para que não sofras de ânsias. Repara as brechas de teus atos, aquilo que ficou desligado, distante, aquilo que clama por uma solução a cada instante. Não deixes que os hiatos cresçam e haja cisões, separações. Pois, antes de qualquer expansão, és responsável por possíveis cisões. Nos tempos de agora, tu sabes o que é mais urgentemente necessário se fazer . Que não venha ninguém a sofrer o que resulta de tuas demoras; pois, para algumas coisas é preciso haver espera, para outras é preciso agir agora. Pede, então, ao teu Senhor a graça de discernir e descobrir o momento exato em que deves agir. Se não o fazes, pergunta-te: o que estou esperando? O que estou protelando? O que não quero enfrentar, não quero encarar? O que é isso de que somente cuido de vez em quando? Pergunta-te se é preciso continuar agindo assim.” (Pe. Airton)
“Sem que aja um gesto teu até lá, ficará a tua caminhada inconclusa e os objetivos teus de superação de limites em várias áreas não serão conseguidos.
Guarda bem o que te digo.
Ainda é tempo.
Há tempo que alguém bate à porta e tu não abres.
O que tens a fazer, tu já sabes?
Mas, estás protelando.
Eu estou aqui.
Ainda aqui.”
(Pe. Airton)
“Que as esperas não fustiguem a tua alegria. Que a dor do não acontecido não te bloqueie os sentidos e percas o que há de mais valioso na vida, como a alegria. Repito o que já disse em outras ocasiões: tu és a melhor parte de tudo que te aconteceu até este momento; pois, nenhum acontecimento teria valor para ti se aqui não mais existisses. Valor, contudo, haveria se fosse dada continuidade ao que plantaste, pensando no bem daqueles em quem pensaste, ao por em execução o que criaste. A depender de teu olhar, de um ângulo diferente, poderás enxergar coisas que até então não conseguirias ver. Se tu te dispuseres a mudar de lugar, verás o mesmo de um outro ângulo na perspectiva de novos horizontes, que são possibilidades outras. Não te convém insistir em repetir, o que já deu mostras de que não vale continuar da forma como até então se costumava administrar. Alarga o olhar e os teus horizontes se modificarão. Mas, lembra-te: malgrado tenhas pouco ou muito caminhado, o horizonte permanecerá para ti no mesmo lugar, como para te desafiar a não parar e superar-te sempre onde quer que tenhas chegado. O horizonte quer te mostrar que, mais além do que conseguiste, ainda tu poderás alcançar.” (Pe. Airton)