1 de agosto de 2014
servos da terra

1Agosto de 2014

“Agora vemos como em espelho e de maneira confusa, mas, depois, veremos face a face.” (1Cor 13,12)

Existem coisas que mais claramente nos deixam ver, e existem coisas das quais estamos tão perto, que nos confundem o pensamento, atordoam-nos a alma e não nos trazem serenidade para saber com clareza o que fazer. Existem aqueles que, mesmo distantes, fazem-se presentes; e há presenças que nem contam, tão ausentes ali estão.

Há coisas que há muito deveríamos ter conhecido; há outras que melhor teria sido nunca ter tido. Há coisas pelas quais buscamos, procuramos, por elas tudo apostamos, e, mais do que delas esperávamos, elas nos oferecem quando ali estamos. Há coisas para as quais todo o preparo que já tivemos suficiente não é, tampouco será, para a dimensão que elas ocuparão em nossa vida, quando com elas viermos a nos deparar.

E novamente a mesma questão volta a se colocar: se tu não souberes contigo mesmo lidar, saberás tampouco alguma outra situação administrar. Os teus pontos fracos ou fortes, tendo-os bem conhecidos, poderão te ajudar ou te atrapalhar quando tiveres que decidir, arguir, quando uma solução urgente, para determinado problema, tiveres de apresentar.

 Há coisas das quais tu precisas te distanciar para melhor enxergar, e há coisas que, somente estando perto delas, poderás ver descoberto o que antes não poderias nem imaginar.

Em qualquer situação, que sejas tu o senhor e não um cativo deste sentimento ou daquela emoção. Age com equilíbrio, com equidade e, contigo, sempre por perto, estará a sabedoria, a que jamais te deixará à revelia.

Há coisas que somente de perto é possível melhor enxergar, e há coisas das quais é preciso manter certa distância para melhor poder tanto avaliar-se quanto avaliá-las.

Pe. Airton Freire

1 de julho de 2014
servos da terra

1 “Para onde me irei do teu espírito, ou para onde fugirei de tua face?” (Sl 139,7)

Não fujas de querer construir o que depende de ti, pois forças contrárias poderão se levantar, interceptar e até destruir o que tiveres feito até ali. Tu não podes fingir que não queres ver o ponto onde és mais frágil. Se assim tens procedido, dás margens, amplamente, ao que poderá te perder. Isto é possível, neste exato momento, ainda reverter? Dificuldades sempre na vida haverás de ter. Terás, em qualquer situação, de administrá-las. Resolvido algo aqui, outra coisa precisarás resolver lá. A tua paz, por nenhuma dessas coisas, pode se perder. Aliás, a paz, nas tuas moradas, é a melhor parte que há de ser preservada, é o que de melhor trazes em ti. Mas não finjas não querer ver, já que tiveste condições de saber como fazer; pior seria se não soubesses e pego fosses de surpresa, em consequências que, agora, não terias, totalmente, como prever. Toma, portanto, posição: administra-te, primeiramente, com equilíbrio e toma uma firme, mas serena decisão. Se for para acontecer, cria as condições para que, em acontecendo, venha a permanecer. Se não for para acontecer, não vale a pena alimentar. Desgastes desnecessários alimentarias, e, afinal de contas, vindo a viver à revelia, em que isto, ainda mais, haveria de resultar? Sobre isso, convém pensar.

Não fujas nem finjas. Há coisas com as quais, neste momento, tu podes contar, e há coisas que, querendo com elas contar, sendo fugidias como são, não te dariam (como não darão) a oportunidade de avançar. Ao contrário, a obra que tens a realizar retardada seria, como outras vezes ocorrera. E, se não tomares o posicionamento seguro, no indevido, tudo isto resultará.

Volto a repetir: não queiras fugir, não queiras fingir. As tuas moradas são o espaço do que melhor há em ti.

Pe. Airton Freire

 

1 de junho de 2014
servos da terra

1“Seduziste-me, Senhor, e eu me deixei seduzir […] O meu coração disse a ti: O teu rosto, Senhor, eu buscarei.” (Jr 20,7; Sl 27,8)

Coração aberto e mente clara são elementos que deves cultivar por terem ressonância em tuas moradas. Se teu coração estiver aberto, atrairás, por tua clareza de alma, o que de melhor estiver perto de ti. Se estiveres fechado, tu perderás as melhores oportunidades. Tu precisas saber fazer as tuas escolhas, ter claro aonde queres ir e, uma vez indo, deixar em aberto a possibilidade de voltar; uma vez voltando, deixar ainda a possibilidade de ir.

Há certas coisas com as quais tu não podes ser intransigente. Tu precisas ser claro e firme acerca do que for mais condizente com tua condição, opção de vida, o que implica guardar equilíbrio entre mente e coração. Descanso para tanto encontrarás em tuas moradas, e, se tua alma se fizer destes elementos afeiçoada, em grande paz resultará tudo isto para ti. Conserva, preserva o que de melhor há em ti. Vou repetir: coração aberto e mente clara são elementos que têm ressonância no mais íntimo do íntimo de tuas moradas. Crê-me.

Pe. Airton Freire

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