“Difícil, ainda, é ver a presença dAquele a quem procuramos no mais íntimo de nós mesmos. É mais fácil encantar-se vendo a sua presença lá fora do que dentro de nós. Todavia, essa preciosidade nós trazemos. Em razão de nosso limite, é que precisamos discernir, a fim de se chegar ao ponto de vivenciar o fato de que Ele habita em nós, Ele está em nós. A verdade mais íntima que procuramos faz morada, fez morada e sempre fará morada em nós.” (Pe. Airton)

“Se difícil for enxergar, difícil será também decidir. Poderás até sofrer, querendo evitar que o indesejável de uma situação venha acontecer. Todavia, quando se tem um sentido, uma razão de ser, sofre-se quase tudo desde que a bom termo se chegue com o que ainda está por vir a se fazer.” (Padre Airton)

“If it is difficult to see, it will also be difficult to decide. You may even suffer as you want to avoid the undesirable effects produced by a given situation. However, when you have a goal, a reason to be, you can suffer almost anything, as long as you can make it through to the end, with all that still is to come and must be done in the future.” (Father Airton)

“Todo aquele que faz um percurso, ao longo de um ano, por exemplo, experimenta, com maior intensidade, pelo menos uma das estações: inverno, verão, outono e primavera. Cada uma delas, com sua dor e seu encanto, faz entender que o que hoje é amanhã não será. Tudo tem seu tempo. Tudo vem e traz consigo uma lição em seu momento. Mesmo para o que tu consideras de grande aridez – prolongado verão, longo deserto – vez haverá para que, em tempo devido, percebas bem próximo de ti o que, naturalmente, virá com a marca do dizer: ‘Oásis sou, estou aqui’. Isto equivale a dizer que, próximo a ti, oásis há com o qual poderás te encontrar também. Há em tudo uma lição. Tudo tem sua razão de ser e seu valor: seja gelo do inverno, em frio cortante; seja a primavera, em beleza como nunca antes vista; mesmo as chuvas do outono; em cores flamejantes, mesmo o verão, de luz e calor revigorantes – tudo isto tem seu limite e seu valor, sua dor e seu encanto.” (Pe. Airton)