“Há pessoas que fazem da espera um motivo para se fortalecer e saber como bem administrar o que lhes venha a acontecer. Há pessoas que fazem da espera o momento de se desesperar, de enfraquecer a esperança e de dizer que solução para determinada situação não há. Há pessoas que, na espera, tornam-se providentes, previdentes: tomam providências e se previnem acerca do que virá. Há outras que, contrariamente, pensam em desistir e, não pondo fé na esperança, desistem daquilo que há de vir. Pessoas assim há, sempre houve e sempre haverá.” (Pe. Airton)
“Esperar o que ainda não é – e que não se sabe se virá a ser – e não viver intensamente o teu presente, do qual depende o teu futuro, é perda de tempo. Se a isto que agora te digo deres a devida atenção, viverás, em atos consequentes, intensamente, o teu presente, sabendo que tudo o que vives atualmente influenciará não só este presente. Há muito ainda a se fazer, muito ainda a ser construído, e, por algo impensado, não venhas tu a destruir o que potencialmente existe para emergir. Vive intensamente o teu presente; nunca em função de um depois. Todavia, não deixes de levar em consideração que tudo o que fizeres, no presente, influenciará o futuro, positiva ou negativamente.” (Pe. Airton)
“Ao longo de tua vida, demandas foram feitas e, por elas, escolhas aconteceram. As razões de tuas escolhas nem sempre foram claras. Algumas escolhas foram voluntárias e conscientes; para outras, contudo, não tiveste tanta liberdade. Acataste o que, intimamente, não aceitaste e aceitaste quando a regra usual era fazer diferente. O certo é que aqui chegaste. Não podes dizer que sempre viveste em felicidade, mas, com certeza, viveste a tua verdade, e, chegado o momento em que estás, tu podes avaliar, afinal de contas: “Ao longo da minha vida, de quanta coisa fui ou não capaz?” Não te digo tais coisas para que possas chorar o leite derramado ou exultar por grandes feitos realizados, mas para que não percas a consciência de tua história pelas inscrições que vêm de teu passado. Pois aquele que tem ciência do que tenha vivido até então, saberá, a partir da sua história, o rumo e a direção que poderá dar a antigos ou a novos acontecimentos. O que não podes é viver ao sabor dos ventos, administrando as ocasiões conforme elas forem se te apresentando. Pois, a continuar desta maneira, persistirás até quando?” (Pe. Airton)