8 de junho de 2016
servos da terra

Typic (5)“Se tu tiveres de te curvar, que seja para prestar auxílio, para ajudar o outro a se erguer. Que outra forma digna de ser para com o outro, senão essa, poderia existir? Curvar-se e levantar-se, dois verbos cujas conjugações exprimem lugares diferentes, assim como o fazem lavar os pés e lavar as mãos. Um se curva para lavar os pés a fim de ajudar; o outro, do alto, lava as mãos como a dizer: “Com tal coisa, não quero me incomodar”. Este segundo realiza com seu gesto um ato de omissão. Aquele, com seu gesto, realiza um ato pelo qual se pode ler: “Servir”. Lavar os pés ou lavar as mãos, curvar-se para ajudar ou ao alto erguer-se para não se importar. Diversas leituras é possível ter destes acontecimentos. A chave de interpretação passará pelo lugar e posicionamento. Demandas e interpelações podem resultar em atos pelos quais tu te sentirás integrado ou alheio, não reconhecendo-te naquilo em que tu fazes. Disso, poderão resultar ações desumanizadas e desumanizantes, que são as que não vêm de solidariedade acompanhadas ou as que fazem do outro um estranho, embora este seja, na realidade, um irmão. Está em ti tomar partido por esta ou aquela posição, assumir este ou aquele lugar. O certo é que, no incerto, não haverás de permanecer, porque, afinal de contas, é em teu proceder, em tua forma de ser, que claramente haverá de se fazer a leitura de qual seja teu lugar.” (Pe. Airton Freire)

7 de junho de 2016
servos da terra

Typic (1)“Isto é preciso ter claro: esvaziar-se de acúmulos é preciso, para que não pesem ao longo da caminhada. Do que não traz leveza hás que desvencilha-te. Aproveita o percurso, esse que ora fazes, para estabelecer e viver prioridades. Ao invés de ainda mais estocar, partilha. Mais alegria do que receber está em poder doar. Um sopro é o tempo de uma vida, semelhante à erva do campo que ora existe e logo passa, sem que marca alguma deixe,senão as marcas que, pelo bem, por ti ainda se fará.” (Pe. Airton Freire)

São quase cinco horas da manhã desta terça feira.

Agora, Fátima, Portugal.

Bom dia.

Pe. Airton Freire

6 de junho de 2016
servos da terra

photo53“Se a dor é inerente à humana condição, é preciso encontrar um lugar onde ela não se torne um elemento balizador, orientador de toda uma vida em tudo que essa vida queira realizar. Se a dor tem seu lugar, que seja isto preciso e bem específico, a fim de que ela não ganhe uma dimensão maior do que a que lhe é devida. O que não concerne à dor é o que mais ao homem é devido. Não fomos criados para sofrer ou não sofrer, mas para viver com dignidade. Criados fomos para amar, embora por amar possamos também sofrer. Por que marca a dor? Por quem a dor é marcada? Por que se diz que a dor educa e até salva? Se a dor tem seu lugar, convém que este seja bem preciso e específico, repito, e que não faças dela um elemento norteador do que na vida tens de mais caro, pois isto não faria, para viver, nenhum sentido.”  (Pe. Airton Freire)

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