14 de setembro de 2016
servos da terra

image“Ao longo de uma caminhada, nem sempre é possível, de imediato, descobrir o sentido de certas proximidades, pelas quais as concessões têm passagem. Existem proximidades que comprometem, e existem distâncias que fortalecem. Existem coisas que teimam em retornar, sobretudo aquelas que ainda não foram resolvidas e que, por isso, não encontraram o seu lugar. É preciso, então, observar a que conteúdo remetem certas ânsias pelas quais se tem passado. O que ainda não tiver sido elaborado, malgrado com isto se tenha de constante lidado, pode comprometer projetos, os mais sonhados e planejados. Coisas não elaboradas equivalem a coisas não admitidas, pois, ao se admitir, inicia-se a elaboração, e o que elabora uma ação passa pela consciência de saber que é preciso dar passos, a fim de que, como se era antes, não se permaneça. Do contrário, entraves, a partir daí, poderão surgir, e novos passos não irão acontecer. Volto, pois, a insistir: é preciso avaliar antes de decidir. Tão importante quanto caminhar é saber primeiramente aonde se quer ir. Tão importante quanto conseguir é saber conservar, mas viver pelo que não faz sentido é correr grande risco de, no meio da caminhada, cansar-se e procurar outras compensações como forma de levar adiante o que carece de sentido. Quem segue veredas evita o Caminho. Entre o Caminho e as veredas, terás que optar. Um pode ser mais difícil até de se trilhar; o outro pode até encurtar distâncias, mas há um preço a se pagar, como a perda da liberdade, sem o que comprometida estará tua própria identidade. Esvaziamento, por esta via, é matriz de evitáveis sofrimentos. Antes de decidir, é preciso discernir, pois os que apenas seguem e querem um objetivo, a qualquer custo, alcançar, acabam fazendo concessões pelas quais um preço grande, como o da própria liberdade, haverão de pagar. Sobre isso, convém pensar.” (Pe. Airton Freire)

13 de setembro de 2016
servos da terra

image“Aquele que ama encontra uma razão para viver, motivo para lutar e vencer. Pois não lhe faria sentido viver só por viver, vencer só por vencer, como se nada mais restasse, depois, por se fazer. Primeiramente, vencem suas próprias resistências a amar, lançando-as por terra. Pois, no amor, grande verdade se encerra: o amor tanto traz paz quanto guerra. Superar-se, no amor, é preciso. Sentido há quando se torna um o que, antes, houvera estado dividido. Luta renhida, aí, há de se travar. Antes da paz, luta haverá. Aquele que ama se aproxima da origem de todo amor. Aquele que ama saberá viver com equilíbrio e destemor. Pela intensidade com que se ama, o tempo será contado. Há nisso valor. Os que não amam estão desencontrados. Porém, vindo a amar, paga-se certa quota de aflição, pois o amor, fazendo no coração entrada, revela o que se estiver vivendo intensamente e o que, no mais íntimo, estiver acontecendo. O amor é de Deus sua maior expressão; não dá trégua ao mal e espanta a solidão. Impossível conhecer a Deus sem amar. Impossível é amar sem conhecê-lo. Amar também tem outro nome: zelo. Zelar é cuidar, reparar, acompanhar, velar, interessar-se por… maneiras diversas de se falar de amor. Os que amam estão salvos da morte. Prostram-na por um só golpe. Esta será sua sorte. Nascido para amar, não vindo tal fim a se realizar, felicidade alguma em tempo algum haverá. O amor nos livra do precipício. Arranca todo erro, todo vício. Esse é seu ofício. Inconclusa sua obra estará enquanto o último dos seus amados resgatado não vier a estar.” (Pe. Airton Freire)

12 de setembro de 2016
servos da terra

Typic (3)“Nada vem para, eternamente, ficar. Guarda isto: o que atribula a ação é, exatamente, a não persistência na confiança. Havendo desconfiança, não haverá avanço. Na ansiedade, a tua alma não chegará à saciedade, por bloqueios à obra em ti iniciada. O que atribula a ação é a falta de confiança, falta que gera ânsia e de que é preciso afastar-se. O que limita a ação que à libertação conduz vem de esquivar-te do que abre espaço a novas condições em que só a Verdade reluz. O que limita é fruto da inconstância, que torna malsucedida a execução das melhores intenções por mais bem planejadas que tenham sido. Então, responde, em termos de (a)provação: o que te lança como um barco à deriva e em novas situações se reedita? O que parece para ti, por vezes, não ter solução?” (Padre Airton)

Na certeza de que o Senhor sempre nos escuta e no desejo de caminhar em sua vontade, nós avançamos e por Ele somos abençoados.

Nesse instante, dirijo-me aos céus por ti e por quanto ocupa tuas intenções mais frequentemente.

Deste teu servo e padre In Christo

Padre Airton

Servo

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