“Convida o Senhor para que, definitivamente, em ti possa se estabelecer e devolvida seja tua alegria, a razão fundamental que te faça viver, pois, com ele, certamente, por maiores que sejam tuas provações, verás um sentido em caminhar, apesar de constantes negativas, reiterados senões. E se o Senhor de tua alma, o esposo que tanto te quer, vier estabelecer-se em ti, estarás pronto, por causa dele, para o que der e vier. Em definitivo, busca o teu Senhor. Nada faças para dele te distanciares, sabendo que somente nele está a razão de ser, o princípio de todo amor, a razão principal de se viver. Convida, pois, o Senhor, esposo de tua alma, a torná-la saciada do que mais intimamente ela deseja, para que possas permanecer firme e não fraquejar diante de tanta peleja. Pede ao Senhor a graça de te visitar da forma como lhe aprouver, do jeito que ele quiser, mas que não deixe de vir. E o Espírito que sonda os corações e clama ao Pai, porque conhece a sua intimidade, haverá de orar em ti e por ti a fim de que se estabeleça entre ti e teu Pai a mais profunda, a mais verdadeira e constante renovação de tua interioridade.” (Pe. Airton)
“Se tua alma, na pressa de ser socorrida, no desejo de ser ouvida, não der à esperança devido espaço, poderá, como plantas sem água, fenecer. Antes, contudo, teus sonhos morreriam, sem lenitivo, por muitos dias, quiçá, meses ou anos. Em parcos meios, assim deixado, tu serias de teu principal alimento privado, assim como de tudo que te pudesse dar, na vida, qualquer alento ou sustento. Mover-se, então, por onde, para que e até quando? Sabes que a esperança tem nome? Todo o tempo fora dela despendido é inútil, grande risco, precipício em que se inicia a perda do sentido de viver. À esperança, pode-se dizer: ‘Sem ti, não há sen(ti)do de viver’.” (Pe. Airton)
“Se um recado tivesse eu, agora, para ti, eu diria: descobre o teu potencial, mesmo que pequeno, como escolhi o que tem por nome baobá. Ele será o teu legado que, com o passar do tempo, fortalecer-se-á. Ele dará sentido aos teus dias. Por ele, não viverás à revelia, mesmo quando duras e difíceis estações tiveres tu de atravessar. Esse legado nunca será vendido, mas transmitido, gratuitamente será dado, expressão será do teu maior valor em forma de achado. Peço-te, então: cuida do teu baobá. Preserva-o das ervas daninhas, e, depois de crescido, as aves do céu em seus galhos vão se assentar e ali produzirão seus ninhos.” (Pe. Airton)