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​Projeto SerTão Artista e Cultural fala sobre a compreensão de futuro com os participantes
Psicóloga apresentou o futuro como uma possibilidade de ser criada a partir dos sonhos e construído com a dedicação e vontade de cada um



O que é o futuro? Você tem perspectivas de futuro? Quais são os seu sonhos? As crianças, os adolescentes e os jovens participantes do Projeto SerTão Artista e Cultural foram apresentados a esses e outros questionamentos durante as oficinas de cidadania desta semana. A iniciativa, promovida pela Fundação Terra e com patrocínio da Funarte/Ministério da Cidadania, oferece aulas de linguagens artísticas e oficinas voltadas para temáticas cidadãs.

Desde agosto de 2019, quando se iniciou o projeto, as atividades já abordaram temas como: respeito e prevenção ao bullying, ética, entre outros. Neste mês, os participantes do projeto, tanto na área urbana como na área rural de Arcoverde, dialogaram sobre os sonhos para o futuro e como podem planejá-los, compartilhando, por exemplo, qual carreira pretendem seguir. Anderson, de 10 anos, disse que pensa em ser policial. “Mas a gente tem que estudar, estudar, e correr atrás”, sintetizou.

A psicóloga do projeto, Jucy Mascarenhas, apresentou o futuro como uma possibilidade de ser criada a partir dos sonhos e construído com a dedicação e vontade de cada um.  “É preciso sonhar, pois são os sonhos que nos levam pra frente, adiante”, afirmou. A psicóloga selecionou um trecho do filme "À procura da Felicidade", que ficou em cartaz em 2006, cujo protagonista foi vivido por Will Smith. Na narrativa, a personagem explica ao seu filho que não se pode permitir ninguém dizer o que você pode ou não fazer. “Não é porque o pai teve seu sonho frustrado que o nosso também vai ser assim”, complementou Maria Eduarda, 16, participante do projeto.

A abordagem pedagógica leva em consideração a vulnerabilidade social a qual o público do projeto está exposto. Portanto, joga mais luz sobre as possibilidades de as crianças serem protagonistas de suas próprias vidas, reescrevendo seus destinos. A proposta mostra que vem sendo absorvida, como bem observou Anderson: “O passado é importante pra gente guardar na memória e ir crescendo e usando o que você aprendeu”, concluiu.