4 de outubro de 2018
servos da terra

Francisco nasceu em Assis, na Úmbria (Itália) em 1182. Jovem orgulhoso, vaidoso e rico, que se tornou o mais italiano dos santos e o mais santo dos italianos. Com 24 anos, renunciou a toda riqueza para desposar a “Senhora Pobreza”. Aconteceu que Francisco foi para a guerra como cavaleiro, mas doente ouviu e obedeceu a voz do Patrão que lhe dizia: “Francisco, a quem é melhor servir, ao amo ou ao criado?”. Ele respondeu que ao amo. “Porque, então, transformas o amo em criado?”, replicou a voz. No início de sua conversão, foi como peregrino a Roma, vivendo como eremita e na solidão, quando recebeu a ordem do Santo Cristo na igrejinha de São Damião: “Vai restaurar minha igreja, que está em ruínas”. Partindo em missão de paz e bem, seguiu com perfeita alegria o Cristo pobre, casto e obediente. No campo de Assis havia uma ermida de Nossa Senhora chamada Porciúncula. Este foi o lugar predileto de Francisco e dos seus companheiros, pois na Primavera do ano de 1200 já não estava só; tinham-se unido a ele alguns valentes que pediam também esmola, trabalhavam no campo, pregavam, visitavam e consolavam os doentes. A partir daí, Francisco dedica-se a viagens missionárias: Roma, Chipre, Egito, Síria… Peregrinando até aos Lugares Santos. Quando voltou à Itália, em 1220, encontrou a Fraternidade dividida. Parte dos Frades não compreendia a simplicidade do Evangelho.

Em 1223, foi a Roma e obteve a aprovação mais solene da Regra, como ato culminante da sua vida. Na última etapa de sua vida, recebeu no Monte Alverne os estigmas de Cristo, em 1224.

Já enfraquecido por tanta penitência e cego por chorar pelo amor que não é amado, São Francisco de Assis, na igreja de São Damião, encontra-se rodeado pelos seus filhos espirituais e assim, recita ao mundo o cântico das criaturas. O seráfico pai, São Francisco de Assis, retira-se então para a Porciúncula, onde morre deitado nas humildes cinzas a 3 de outubro de 1226. Passados dois anos incompletos, a 16 de julho de 1228, o Pobrezinho de Assis era canonizado por Gregório IX.

São Francisco de Assis, rogai por nós!

3 de outubro de 2018
servos da terra

“Tantas são as opções que se apresentam, que difícil se torna saber qual a decisão a tomar. Estamos num período em que o ato de tomar decisões ganha força e peso demasiadamente fortes. Uma chance perdida é mais uma chance que deveremos recuperar adiante, se quisermos recuperar. Uma oportunidade não aproveitada é menos uma oportunidade em razão de outros passos que poderíamos dar. Mas quem vive e crê (e viver já é um ato de fé) precisa ter, ainda, que optar. E, se vivemos, precisamos discernir, para que não fiquemos ao sabor do momento, à mercê das circunstâncias. Sem discernir, seguiríamos em frente, sem outra escolha senão ir administrando o que nos traria o tempo, seguindo as estações, acumulando dias, somando datas, e, quando tivéssemos tempo, descansar para, outra vez, recomeçar. É preciso discernir. Só que nós aprendemos dos grandes santos, místicos, que as grandes decisões não são tomadas em períodos de grandes consolações nem de grandes desolações, porque se corre o risco de não levá-las adiante. ‘O que vou fazer agora?’. Apresento-te uma sugestão. Busca ficar diante do Senhor e, no silêncio, tenta responder e escrever: ‘Como eu estou? O que ocupa meus pensamentos? O que está em minhas intenções? De que mais me ocupo? Onde residem minhas maiores dúvidas?’. Escreve isso que nós chamamos de tua situação existencial. Depois que escreveres, da forma como te vier, procura grifar as expressões que para ti são mais significativas ou os elementos que, para ti, são os mais significantes. E, feito isso, tu vais te perguntar, num terceiro momento: ‘O que eu preciso discernir? No meio de todas essas coisas, o que eu estou precisando discernir?’.” (Pe. Airton)

1 de outubro de 2018
servos da terra

A Pa(lavra) de outubro: “Assim diz o Senhor: Ponde-vos nos caminhos e vede, e perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e andai por ele; e achareis descanso para as vossas almas; mas eles dizem: Não andaremos nele.” (Jr 6, 16)

“Todo aquele que faz um percurso, ao longo de um ano, experimenta com maior intensidade, pelo menos, uma das estações: outono, inverno, primavera ou verão. O que tu estejas vivendo poderá te marcar em determinado momento, e, por isso, poderás tanto querer desistir como supervalorizar um específico momento e nele fixar-se, de modo a não querer dele mais sair. O teu momento presente, vivido intensamente e com verdade, é o que criará as condições necessárias para que possas, com resultado, seguir em frente.

A forma como tu vieres a administrar as diferenças, tanto internas quanto externas, do que concerne a sentimentos ou a pessoas, poderá resultar em maior probabilidade de que a bom termo tu chegues com os teus empreendimentos. Tudo aquilo que tu estejas vivendo é marcado por este teu tempo. Existem tensões internas entre o já e o ainda não, entre o desejo de acertar e, às vezes, algumas falhas que são responsáveis por demoras, derrisões.

Poderás experimentar, com maior ou menor intensidade, esta ou aquela estação, mas nenhuma delas precisa tornar-se a privilegiada, pois, assim como veio, passará. Outras estações, até de mesmo nome, virão, e quem viver verá. Se souberes gerir os momentos presentes, se bem souberes superar as tensões internas de tudo o que faz parte do conjunto em que estejas vivendo, se souberes administrar esses elementos, com certeza, crescerás em maturidade e verás a bons resultados chegar o melhor de ti através da obra a que tens te dedicado.

Não supervalorizes qualquer momento quer seja positivo ou negativo; tudo tem sua lição, e em tudo há um sentido. É preciso que estejas atento para não perderes a ocasião do aprendizado que qualquer momento traz consigo e não te deteres, demasiadamente, neste ou naquele momento. Em meio a imperfeições próprias da humana condição, em meio a negações e tensões, firma-se o projeto que tenha sustentação a partir de quem a si mesmo, primeiramente, administra-se.

Sabendo que tudo que é humano é passível de aprendizado, importante é continuar em busca da meta, pois, com certeza, seremos vitoriosos graça Aquele que se tornou nosso companheiro de jornada.” (Pe. Airton)

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