1ª Leitura – Is 61,9-11; Salmo – 1Sm 2,1.4-5.6-7 8abcd (R. cf. 1a); Evangelho – Lc 2,41-51
“Só o amor é capaz de perceber o que, sem o amor, não é possível enxergar, tampouco ver. Só o amor é capaz de atos de grande nobreza; pode realizar feitos de maior grandeza, cujos feitos, sem o amor, jamais poderiam acontecer.
É preciso amar para perdoar, para compreender, para se alegrar. É preciso amar para encontrar um sentido de viver, ter na vida um para quê, ter para onde ir e para onde voltar.
É o amor que restitui o que se considerava perdido, dá vida ao que era tido por, absolutamente, impossível. O amor quebra as cadeias de quem há anos se sentia, por alguma razão, cativo.
É o amor que causa o encanto do primeiro encontro, e o encontro do primeiro encanto. Ele nos leva para bem mais longe do que podemos desejar ou imaginar.
No horizonte da tua esperança, o amor está. É ele quem te motiva a querer continuar, mesmo que um preço tenhas que pagar à vida, porque acreditas no amor e assim desejas viver. Mas viver sem amor, não é viver. É apenas cumprir uma agenda, e ver o tempo passar.
Sem amor não há alegria, vive-se à revelia, troca-se a noite pelo dia. É uma espera do que jamais haverá de chegar.
É preciso amar, é necessário amar. Aliás, tu foste criado para amar e no amor te realizar. O trabalho é a mediação, o amor é a condição. Sem amor nada do que fizeres, nada do disseres terá razão de ser. É ele que te da alento na vida a querer continuar. É algo pelo qual tu possas viver, sofrer, morrer e no amor permanecer. E depois que tudo tiver passado, depois que tudo tiver sido dito, depois de todo acontecido, só o amor permanecerá. Só ele restará para contar a gerações futuras que terá valido a pena o ato heroico de, por amor, viver, sofrer e na vida lutar.
Louvado seja o Nosso Senhor Jesus Cristo.”
(Pe. Airton)