“Depois que tu te situares a respeito de como estás vivendo, que responderes a pergunta ‘como estou?’ procura, em seguida, diante de Deus, responder a esta outra pergunta: por que razão? E que não queiras tu encontrar para isto uma explicação que te possa te dar um certo alívio ou sossego, procurando forjar elementos, a explicar certos apegos, desapegos, para justificar ou não justificar certas cismas, certos medos. Convém que tu perguntes e diante do teu Senhor descubras a razão de que neste momento estejas assim. O que te faz seguir nessa direção? É algo inevitável quanto é certo que amanhã virá o dia? Tem que acontecer como é certo que hoje vai escurecer? Por que razão? A razão reside em que? Em quem? Terei de continuar a viver, a proceder como até agora eu tenho procedido então? Então, em assim fazendo, há de te situar diante do que estás vivendo, em determinada situação. E depois tu vais perguntar diante do Senhor teu Deus: Por que razão? Se fizeres isto, com certeza, nova luz surgirá sobre ti e o teu Pai que está nos céus não te deixará largado, abandonado como algo deixado, não encontrado; não permitirá que continues de ti mesmo desencontrado. Lembra-te que pelo sangue do Filho tu foste resgatado; tu és precioso aos olhos do teu Senhor.” (Pe. Airton)