“Integrar-se é ato permanente, mesmo sabendo que inconclusa ficará a obra, aonde quer que ela venha a chegar a qualquer momento. Em razão do limite que nos acompanha, nós trabalhamos para nos ultrapassar e vencermo-nos e aprimorarmo-nos, mesmo sabendo que, do ponto a que viermos a chegar, um resto a melhorar haverá e isto será sempre. Não te acontece isso para que venhas a te decepcionar contigo mesmo e dizer: não consigo, nada mais tenho a fazer. É, contudo, um desafio que a própria realidade coloca, de constante, para a gente. Contudo, antes de tudo, é preciso ter claro aonde se querer chegar. O horizonte é a visão do que temos sempre para o mais além da gente: quanto mais consigamos avançar, veremos o horizonte no mesmo lugar, sempre à nossa frente. Somente quando observamos a caminhada é que percebemos a quantidade e a qualidade dos passos dados até àquele momento. Nada seria se nada quiséssemos fazer; nada seria não tentar. Viver é ser, de constante, interpelado. Quando desafiados, nós avançamos. Por vezes, erramos; por vezes, acertamos. Contradizemo-nos, desdizemo-nos, mas aprimoramo-nos. Em sendo sincera a vontade, a partir de dentro, o fruto será positivo e perene.” (Pe. Airton)