“A tua espera é uma ação confiante? A tua espera é um descrédito em razão de que deixas ir para ver como poderá ser? O que esperas ainda? O que em ti resta como esperança ainda? Tu és senhor da tua história ou acreditas que tu cumpres uma sina? Se compres uma sina, quem em baixo assina? A responsabilidade cabe a quem? Devido a quê? Estamos vivendo um tempo no final de um percurso em que convém pensar se vives na alegria do encontro ou vives a suportar, a pelejar a todo custo, tanto faz aqui como em qualquer canto? Que susto será se, depois da espera, nada vier a se encontrar! Será? Se e somente se, tal poderá ocorrer, colocando-se a esperança no que não tem, por si mesmo, base de sustentação que possa te livrar do inesperado da decepção. Em Deus e tão somente em Deus, estarás a salvo do mundo da dispersão, embora não o possas sempre compreendê-lo, por ser ele, por inteiro, absolutamente próprio na forma de ser e inteiramente livre em sua expressão. Não sejas tu semelhante a um carro que caminha à contramão. Que ao longo de tua vida vivas a realidade do encontro, apesar de tantos desencantos e desencontros induzindo a erro, à ilusão.” (Pe. Airton)