28 de abril de 2014
servos da terra

12O que eu diria a um filho ou a uma filha que estivesse na infância? Eu diria que ele precisaria caminhar sozinho, mas cuidaria para que ele não se precipitasse e não se machucasse. A um filho que estivesse na infância, eu o deixaria brincar, mas colocaria para ele também a certeza de que, depois da brincadeira, é tempo também de parar e pensar. Pensar em fazer algo que ao seu irmãozinho, à sua irmãzinha, pudesse ajudar. Se ambos disputassem o mesmo brinquedo, a um filho eu diria que, antes de disputer, melhor seria partilhar e ver em que momento um brincaria e o outro esperaria, ou de outra coisa brincaria, porque a disputa entre irmãos, se não for bem resolvida no passado, no desaparecimento dos pais, na fase adulta, essa disputa volta acirrada. Se os irmãos pequenos não se resolverem, quando pequenos ainda estão, quando os pais falecerem no futuro, a disputa acontecerá e um ao outro estranhará, e as coisas bonitas acontecidas onde haverão de ficar?

Por isso a um filho na infância, eu ensinaria a brincar uns com os outros, a criarem laços que fortalecessem a amizade para que no futuro, em vindo a acontecer as dificuldades, o amor de uns pelos outros fosse mais forte, e não se destruísse em razão de interesses e quebrasse a amizade. A um filho que estivesse na infância, eu colocaria amor e limite. Eu faria com que ele sentisse meu grande amor por ele, ou por ela, pois sem amor ele passa continuamente por uma grande dor, a dor da falta de não ter quem o complemente, a dor de sentir-se afastado, alijado, elidido, excluído, não participando do carinho que o pai e a mãe dispensam a outros filhos. Eu daria amor e mostraria também que é preciso ter limite. Amor e limite eu daria a um filho, a uma filha na infância, porque se eu não desse esse amor ele sofreria de uma grande falta, falta de ter um pai, mas sem limite na adolescência, quando ele voltasse às fantasias da infância de tudo poder ter e alcançar (e isso volta na adolescência) a criança não reconheceria o limite, e grandes problemas para a família e para si mesmo este adolescente poderia causar. Amor e limite cabem em qualquer situação.

A uma criança, a uma filha, a um filho meu, eu o ajudaria para que ele pudesse também se cuidar. Eu poderia ajudar a vestir a sua roupa, a calçar, mas aos poucos eu o ensinaria que ele precisa assumir as suas próprias coisas, guardar os seus sapatos, pelo menos tentar arrumar a sua cama, pois se meu filho ou minha filha não fizesse assim, quando crescesse ele teria grande dificuldade de se adaptar a novas situações. Por exemplo, quando tivesse que deixar a sua casa e fosse morar com outros colegas em outro lugar, se ele não soubesse como se adaptar, como se cuidar, como primeiramente ter o seu espaço, ele dificilmente teria condições de assumir a sua vida de jovem ou de adulto.

A um filho, a uma filha minha, logo na infância, com muito carinho, eu o ensinaria a rezar. Eu o ensinaria a rezar de mãos postas ao papai do céu, a mamãe do céu. De outro nome, depois, ele poderia chamar: Deus, o ser superior, o homem lá de cima; mas eu colocaria a semente da fé no coração do meu filho ou da minha filha. E que, quando chegasse a adolescência e ele começasse a protestar, tirasse Deus da prateleira e colocasse do lado das Igrejas, dissesse ter liberdade, que o mundo foi feito para se desmontar. Ao menos eu coloquei no coração do meu filho ou da minha filha uma semente de fé e, numa grande aflição, a Deus ele iria se reportar. Porque ele perceberia que existem limites na vida, que nem tudo é como ele deseja, ou pode sonhar. A semente de fé eu colocaria no coração de meu filho, e do seu pai e da sua mãe em oração, ele, na fase adulta, iria se lembrar. E iria entender que foi por amor a Deus e a ele que os pais renunciaram a tantas coisas para que naquele ponto eles pudessem chegar. Ele veria um valor positivo a ser cultivado.

A um filho a uma filha minha, que estivesse na infância, eu ensinaria a amar. A amar e perdoar. Perdoar seu irmãozinho, perdoar o seu vizinho e a perdoar-se também, porque na adolescência ou na fase adulta, se ele não aprendesse a se desculpar ou a desculpar, ele começaria a guardar magoas, rancores, e ao chegar na fase adulta, estaria sua vida amarga, incapaz de continuar.

Eu ensinaria a meu filho à noite esvaziar a lixeira. Vamos esvaziar a lixeira do pensamento. O que foi ruim hoje vamos esvaziar.  Toda noite eu ensinaria a meu filho, ao sentar na cama comigo depois de rezar, a esvaziar a lixeira. Porque se ele fizer isto, quando for jovem ou for adulto, ele também vai esvaziar. Pois algumas doenças da alma como pânico, psoríase, depressão, surgem em razão da lixeira que está demasiadamente cheia, e não deixa espaço para coisas mais bonitas e mais suaves.

A meu filho ou a minha filha eu o ensinaria a respeitar. A respeitar o pai e a mãe, mesmo que ele não entendesse, mas aceitasse, por respeito, o que não significa baixar a cabeça; mas eu também o ensinaria a falar e a escutar. Pois meu filho falaria à medida que ele escutasse. E à medida que ele escutasse, o pai lhe falaria, deixando também ele se expressar. Pois se ele não tivesse espaço para falar, ele não desenvolveria sua própria personalidade. Se meu filho ou minha filha não pudesse falar, argumentar, ele não poderia tomar decisões na vida. Delegaria a outros e isto não o ajudaria a caminhar. Mas, ele respeitaria, pois, do contrário, a sua vida seria um caos e ele pouco haveria de se encontrar.

Haveriam outras coisas que ao meu filho ou a minha filha eu diria e faria, mas nada disso valeria a pena se ele não sentisse que em qualquer razão eu o amaria. Em qualquer condição. Eu diria ao meu filho ou à minha filha eu te amo, mesmo quando tu cais, mesmo quando sujo tu estás, porque se tu fosses sempre limpo, e sempre estivesses de pé, todos te amariam. Mas, meu amor por ti se revela mesmo em tuas quedas e as tuas feridas eu curaria. Eu curaria as feridas de meu filho ou da minha filha e se ele caísse, eu o levantaria. E se na adolescência isto acontecesse, ele teria a certeza de que o mesmo pai e a mesma mãe o embalaria.

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!

Pe. Airton Freire

27 de abril de 2014
servos da terra

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26 de abril de 2014
servos da terra

doação-instagram-web (1)Você pode ajudar a Fundação Terra de Arcoverde – PE, através de uma doação realizada por ocasião da declaração anual do seu imposto de renda, sem que isso lhe traga nenhum ônus adicional, pois a doação será parte do seu imposto a pagar, sendo gerado um DARF especifico pelo programa da receita.

A Fundação Terra é uma entidade da sociedade civil, sem fins lucrativos, criada pelo Padre Airton Freire, numa Comunidade, denominada Rua do Lixo, de pessoas muito pobres, na periferia de Arcoverde – Pernambuco.

A Fundação Terra possui seis linhas de atuação na área social: assistência social, segurança alimentar, proteção de crianças e adolescentes em situação de risco pessoal e social, inserção produtiva e incentivo à escolarização e formação profissional de jovens e adultos, beneficiando mais de 2.224 pessoas.

Abaixo, os procedimentos para inclusão de sua doação na Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física:

1. Em “Resumo da Declaração” clique no “Cálculo do Imposto” e observe o seu “Imposto Devido” . A seguir, também em “Resumo da Declaração” , clique no item “Doações Diretamente na Declaração – ECA” e clique em “Novo”;

2. Em “Tipo de Fundo”, selecione “Municipal”;

3. Em “UF”, selecione “PE-Pernambuco”;

4. Em “Município”, selecione “Arcoverde – 09.675.446/0001-90”;

5. Observe o “Valor Disponível para Doação” e …

6. … preencha o campo “Valor”

7. Observe que o valor do imposto devido sofreu uma redução no mesmo valor da doação.

8. Em “Imprimir” imprima os DARF do IRPF, bem como o DARF – Doações Diretamente na Declaração – ECA.

9. Enviar para a Fundação Terra ( captacao.ft.arcoverde@hotmail.com ) uma cópia do DARF – Doações Diretamente na Declaração – ECA (devidamente pago) e o Comunicado ao Conselho Municipal (modelo em anexo).1 22 3 4 5 6 7

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