21 de junho de 2012
servos da terra

“Confia no Senhor. Coloca nele toda a tua esperança, e ele dará fim a toda ânsia. Se nele, na verdade, vieres a acreditar, tu verás do que o seu amor em ti é capaz de realizar (sobre isso já me ouviste falar).

Acredita no Senhor. Confia no seu amor. A misericórdia do Senhor é um abismo infinito, maior que qualquer grito, mais profundo que o mais profundo dos abismos.”

(Pe. Airton Freire)

20 de junho de 2012
servos da terra

12 (2)

Aos Grupos da Terra:

Eu te levarei ao deserto e te falarei ao coração.(Os 2, 4 )

Ao longo da minha vida, por quantas coisas eu já passei!!! Por quantas tenho passado e por quantas mais ainda eu passarei? Tu bem sabes de que tenho provado. Em relação a elas como tenho me portado? Tu sabes onde está o meu limite de minha sede, tu sabes onde mais dói a minha dor, onde reside o meu maior amor e de que sou capaz, sem ti, em desamor. Tu sabes de mim e eu pouco sei de ti. Tu me atraíste ao deserto para falar-me somente a mim, para dizer-me o que queres de mim e eu hei de descobrir porque me tornei assim. Tu me falarás ao coração a fim de que se estabeleça equilíbrio entre razão e emoção, para que eu não me perca de mim nem me perca de ti, para que eu não queira fugir, quando tiver que ficar, para que eu não tenha que ficar quando for a hora de partir. Por isto, tu me atraíste aqui.

Eu deverei saber, bem mais sentir que entender, a razão que me faz viver, do que me dá alegria e os motivos que me fazem sofrer. Eu preciso descobrir onde tu estás e, também, do que sou capaz, positiva e negativamente falando.

Eu preciso descobrir coisas que sinto e nem sei dizer por quê. Eu preciso aprender a dizer coisas que ainda nem consegui compreender. Por isso é que me atraíste aqui, por isso é que, hoje, estou aqui e não lá. Neste deserto, onde me encontro agora, preciso me encontrar e te encontrar e, no meu encontro contigo, o encontro comigo também será restabelecido e o novo acontecerá.

Tu me criaste para que eu pudesse te encontrar e nada sem ti faria sentido. Sem ti, que sentido faria? Seria viver à revelia. Não seria nem viver, somente padecer. Preferível não nascer a viver e não te encontrar, passar pela vida sem te amar, sem experimentar o amor com que me amas, que nada de mim pedes, nada de mim reclamas, senão somente que, no amor, eu possa a ti me assemelhar. É tudo o que pedes de mim. Transformação mais profunda que me propões a mim, superior a tudo o que se supõe, é que eu possa a ti me assemelhar naquilo que tens de mais sagrado, tua misericordiosa bondade, expressa no ato de amar. E como eu vivo no espaço e no tempo, tu te revelas a mim e eu te revelo através de inúmeros momentos, a fim de que, em decorrência, eu possa viver, pelo menos, menos inconseqüentemente e mais coerentemente.

Eu não posso perder este presente, o presente o de estar aqui contigo, neste momento. Tua presença é o maior presente que podes me dar e o meu presente a ti oferecido é a maior oferta que pode te alegrar.

Eu quero confiar sem descuidar de mim. Eu quero ainda mais confiar em ti, fazendo tudo como se tudo dependesse só de mim e confiar em ti tão cegamente, como se tudo dependesse tão somente de ti.

Na confiança mantida, na reciprocidade acontecida, o amor entre nó acontecerá, o teu espírito me enviarás e alegria do encontro propiciarás.

Não me sentirei perdido e entenderei contigo de que o amor teu em mim é capaz. Por isso me atraíste aqui.

Não vim para fazer o que me apraz, mas descobrir de que sou contigo capaz. O que eu quero tão somente é te servir.

Pe. Airton Freire

A Pa(lavra), Mês de Março de 2009.

19 de junho de 2012
servos da terra

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Aos Grupos da Terra:

Eficiência, Transparência e Colegialidade

Eficiência, em economia, é uma relação entre os resultados obtidos e os recursos empregados. Quando os recursos são convertidos em resultados de forma mais econômica, isto é, quando realizamos um trabalho corretamente, sem muitos erros, com menos recursos – menos tempo, menos orçamento, menos pessoas, menos matéria prima,…estamos sendo mais eficientes.

Para aumentarmos a eficiência dos recursos disponíveis, precisamos analisar se as ações são as mais adequadas às situações, tendo em vista os objetivos desejados e, sempre que necessário, readequar os instrumentos com base nos indicadores estabelecidos.

Como as organizações do Terceiro Setor estão fundamentadas em valores humanos, a análise dos indicadores de eficiência deve ser entendida como a maximização dos meios disponíveis para um determinado atendimento. Atendimento este que esteja em conformidade com o objetivo da organização, ou seja, com a sua Missão, e que possa proporcionar uma relação recíproca de caráter solidário.

A Transparência tem relação direta com as informações prestadas. Tanto e quanto mais verdadeiras e detalhadas sejam as informações disponibilizadas aos doadores, à sociedade, e aos órgãos controladores internos e externos, sobre os recursos recebidos e disponíveis, sobre os serviços prestados, e como estes recursos são administrados e utilizados, mais transparente é a instituição que assim procede.

Uma pessoa ou entidade transparente jamais manipula dados ou informações, com o objetivo de conseguir vantagens. A falta de transparência pode afetar a credibilidade das pessoas e da instituição e, consequentemente, repercutir negativamente na captação de recursos, já que uma onda de desconfiança pode ser gerada por um ambiente de poucas informações ou de informações pouco claras. A relação transparente é importante para a captação de recursos, pois nenhum agente racional destinaria um valor de seu patrimônio a uma entidade obscura e sem evidências de que sua aplicação está sendo feita de forma apropriada.

Na Fundação Terra, a principal via de transparecermos à sociedade é permitir o acesso a quem quiser visitar nossos Projetos in loco, sem marcação prévia, para que vejam e sintam como funcionamos no dia a dia, sem maquiagem.

Outra via já existente, mas sempre precisando ser melhorada, é usarmos todos os meios tecnológicos de comunicação disponíveis para dar visibilidade ao que fazemos e como fazemos, com os recursos disponíveis.

Colegialidade é um princípio segundo o qual “a competência atribuída a órgão colegiado não pode ser exercida individualmente pelos seus membros, ut singuli”. Em sentido abrangente, é a reunião de pares para tomada de decisões onde, embora com base na responsabilidade individual, o sujeito “nós” prevalece sobre o sujeito “eu”. Uma pessoa que numa organização (empresa, Governo, ONG, Partido, Igreja, entidade de Classe, etc.), usa somente a primeira pessoa do singular, não pensa e nem age em colegialidade.

A colegialidade pressupõe a corresponsabilidade de todas as pessoas que compõem a Fundação Terra no alcance de sua Missão e na sua imagem aos olhos dos homens e “aos olhos de Deus”.

Vale ressaltar que, exceto numa formação social anárquica, toda organização tem uma hierarquia com níveis de representação e poder de decisão que, quando aceito e reconhecido, não deve ser confundido com falta de colegialidade e/ou Democracia.

(Texto escrito por Wellington Santana, em 19 de Junho de 2012)

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