23 de abril de 2016
servos da terra

Typic (1)“O que entendemos por amor? Só um sentimento, uma condição psicofísica? Certamente, se é assim, não se pode construir nada sólido. Mas se o amor é uma relação, então é uma realidade que cresce, e também podemos dizer, por exemplo, que se constrói como uma casa. E a casa é construída em companhia do outro, não sozinhos! Não queiram construí-la sobre a areia dos sentimentos, que vão e vêm, mas sim sobre a rocha do amor verdadeiro, o amor que vem de Deus. (…) O matrimônio é um trabalho de ourivesaria que se constrói todos os dias ao longo da vida. O marido ajuda a esposa a amadurecer como mulher, e a esposa ajuda o marido a amadurecer como homem. Os dois crescem em humanidade e esta é a principal herança que deixam aos filhos. (…) Um casamento não se realiza somente se ele dura, sua qualidade também é importante. Estar juntos e saber amar-se para sempre é o desafio dos esposos. (…) Viver juntos é uma arte, um caminho paciente, bonito e fascinante (…) que tem regras que se podem resumir exatamente naquelas três palavras: posso?, obrigado e desculpe.”

“Posso?: é o pedido amável de entrar na vida de alguém com respeito e atenção. O verdadeiro amor não se impõe com dureza e agressividade.”

“Obrigado: a gratidão é um sentimento importante. Sabemos agradecer? (…) É importante manter viva a consciência de que a outra pessoa é um dom de Deus, e aos dons de Deus diz-se ‘obrigado’. (…) É preciso saber dizer ‘obrigado’ para caminhar juntos.”

“Desculpe: na vida cometemos muitos erros, enganamo-nos tantas vezes. Todos. Daí a necessidade de utilizar esta palavra tão simples: desculpe. Em geral, cada um de nós está disposto a acusar o outro para se desculpar. É um instinto que está na origem de tantos desastres. Aprendamos a reconhecer os nossos erros e a pedir desculpa. Também assim cresce uma família cristã.”

“Jesus, que nos conhece bem, ensina-nos um segredo: que um dia não termine nunca sem pedir perdão, sem que a paz volte à casa. Se aprendemos a pedir perdão e a perdoar aos outros, o matrimônio durará, seguirá em frente.”

(Papa Francisco)

19 de março de 2016
servos da terra
TypicSobre o Evangelho da mulher adúltera, 13/03, Papa Francisco disse:
“Jesus está ensinando às pessoas e eis que chegam escribas e fariseus que arrastam uma mulher que tinha cometido adultério. Esta mulher se encontra entre Jesus e a multidão, entre a misericórdia do Filho de Deus e a violência… Eles não foram ao Mestre para pedir-lhe o seu parecer, mas para fazer-lhe uma armadilha. Se Jesus seguir a severidade da lei, aprovando a lapidação da mulher, perderá a sua fama de mansidão e bondade que tanto fascina o povo; se ao invés for misericordioso, irá contra a lei que Ele mesmo disse não querer abolir, mas cumprir. Eles perguntam a Jesus: ‘E tu, o que dizes?’ Jesus não responde, se cala e realiza um gesto misterioso. Inclinou-se e começou a escrever no chão com o dedo. Assim, convida todos à calma, a não agir de impulso e procurar a justiça de Deus. Mas aqueles maus, insistem e esperam dele uma resposta. Então, Jesus levanta o olhar e diz: ‘Quem de vocês não tiver pecado, atire-lhe a primeira pedra’.”
“Enquanto o Senhor continua escrevendo no chão, os acusadores vão embora um por um, com a cabeça baixa… Quanto bem nos fará ter a coragem de fazer cair no chão as pedras que lançamos contra os outros e pensar um pouco em nossos pecados”, disse o Papa.
“Permaneceram ali a mulher e Jesus: a miséria e a misericórdia, uma diante da outra. Quantas vezes isso nos acontece, quando nos detemos diante do confessionário, com vergonha, para mostrar a nossa miséria e pedir perdão?”
“Aquela mulher representa todos nós que somos pecadores, ou seja, adúlteros diante de Deus, traidores de sua fidelidade. A sua experiência representa a vontade de Deus para cada um de nós: não a nossa condenação, mas a nossa salvação através de Jesus. Ele escreveu no chão, no pó do qual é formado todo ser humano, a sentença de Deus: Não quero que morra, mas que tenha vida. Deus não nos prega ao nosso pecado, não nos identifica com o mal que cometemos. Temos um nome e Deus não identifica esse nome com o pecado que cometemos. Ele quer nos libertar e quer que também nós queiramos junto com Ele. Quer que a nossa liberdade se converta do mal para o bem, e isso é possível com a sua graça”.
(Papa Francisco)
9 de março de 2016
servos da terra

TypicSim, queridos irmãos e irmãs, a fidelidade é uma promessa de compromisso que se auto-realiza, crescendo na livre obediência à palavra dada. A fidelidade é uma confiança que “quer” ser realmente partilhada e uma esperança que “quer” ser cultivada junto. E falando de fidelidade, me vem em mente aquilo que os nossos idosos, os nossos avós nos contam: “Naquele tempo, quando se fazia um acordo, um aperto de mão bastava, porque havia a fidelidade às promessas”. E também isso, que é um fato social, tem origem na família, no aperto de mão do homem e da mulher para seguir adiante juntos, toda a vida.

A fidelidade às promessas é uma verdadeira obra-prima de humanidade! Se olhamos para a sua beleza corajosa, nós nos apaixonamos, mas se desprezamos a sua corajosa perseverança, estamos perdidos. Nenhuma relação de amor – nenhuma amizade, nenhuma forma de querer bem, nenhuma felicidade do bem comum – chega ao nível do nosso desejo e da nossa esperança se não chega a habitar esse milagre da alma. E digo “milagre” porque a força e a persuasão da fidelidade, apesar de tudo, não para de nos encantar e de nos maravilhar. A honra à palavra dada, a fidelidade à promessa não podem ser compradas ou vendidas. Não podem ser constrangidas com a força, mas nem protegidas sem sacrifício.

Nenhuma outra escola pode ensinar a verdade do amor se a família não o faz. Nenhuma lei pode impor a beleza e a herança deste tesouro da dignidade humana se o laço pessoal entre amor e geração não a escreve na nossa carne.

Irmãos e irmãs, é necessário restituir honra social à fidelidade do amor: restituir honra social à fidelidade do amor! É necessário tirar da clandestinidade o cotidiano milagre de milhões de homens e mulheres que regeneram o seu fundamento familiar, do qual toda sociedade vive, sem ser capaz de garanti-lo de nenhum outro modo. Não por acaso, esse princípio da fidelidade à promessa do amor e da geração está escrito na criação de Deus como uma benção perene, à qual foi confiado o mundo.

Se São Paulo pode afirmar que no laço familiar é misteriosamente revelada uma verdade decisiva também pelo laço do Senhor e da Igreja, quer dizer que a própria Igreja encontra aqui uma benção para proteger e com a qual sempre aprender, antes mesmo de ensiná-la e discipliná-la. A nossa fidelidade à promessa é sempre mais confiada à graça e à misericórdia de Deus. O amor pela família humana, em tempos bons ou ruins, é um ponto da honra para a Igreja! Deus nos conceda estarmos à altura dessa promessa. E rezemos pelos padres do Sínodo: que o Senhor abençoe o trabalho deles, desenvolvido com fidelidade criativa, na confiança que Ele, em primeiro lugar, o Senhor – Ele em primeiro lugar – é fiel às suas promessas. Obrigado.

(Papa Francisco)

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