21 de junho de 2016
servos da terra

image“O Evangelho deste domingo nos convida mais uma vez a nos colocar face a face com Jesus. Um dos raros momentos tranquilos, em que se encontra sozinho com os seus discípulos, Ele lhes pergunta: ‘Que sou eu, no dizer das multidões?’ E eles respondem: ‘João Batista; outros dizem Elias; outros, porém, um dos antigos profetas que ressuscitou’.”

“As pessoas estimavam Jesus e o consideravam um grande profeta, mas ainda não estavam conscientes de sua identidade verdadeira, ou seja, que Ele fosse o Messias, o Filho de Deus enviado pelo Pai para a salvação de todos”, disse o Pontífice.

Jesus, então, fala diretamente aos Apóstolos, porque é isso que lhe interessa mais, e pergunta: ‘E vocês, quem dizem que eu sou?’ Imediatamente, em nome de todos, Pedro respondeu: ‘O Cristo de Deus’, ou seja, o Messias, o Consagrado de Deus, enviado por Ele para salvar o seu povo, segundo a Aliança e a promessa.”

“Jesus percebe que os Doze, em particular Pedro, receberam do Pai o dom da fé; e por isso começa a falar com eles abertamente, assim diz o Evangelho, abertamente sobre o que acontecerá em Jerusalém: ‘O Filho do Homem, disse, deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos chefes dos sacerdotes e escribas, ser morto e ressuscitar no terceiro dia’”.

“Aquelas perguntas são repropostas hoje a cada um de nós”, disse o Papa.

“Quem é Jesus para as pessoas do nosso tempo? Mas a outra é mais importante: Quem é Jesus para cada um de nós? Somos chamados a fazer da resposta de Pedro a nossa resposta, professando com alegria que Jesus é o Filho de Deus, a Palavra eterna do Pai que se fez homem para redimir a humanidade, derramando sobre ela a misericórdia divina em abundância. O mundo precisa muito de Cristo, de sua salvação, de seu amor misericordioso. Muitas pessoas sentem um vazio em torno de si e dentro de si; talvez, algumas vezes, nós também; outras vivem inquietas e na insegurança por causa da precariedade e dos conflitos. Todos precisamos de respostas adequadas às nossas profundas perguntas concretas.”

“Em Cristo, somente Nele, é possível encontrar a paz verdadeira e o cumprimento de toda aspiração humana. Jesus conhece muito bem o coração do ser humano. Por isso, Ele pode curá-lo, doar-lhe vida e consolo”.

Depois de concluir o diálogo com os Apóstolos, Jesus se dirige a todos dizendo: ‘Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz cada dia e siga-me’.

“Não se trata de uma cruz ornamental, ou uma cruz ideológica, mas é a cruz da vida, é a cruz do próprio dever, a cruz do sacrificar-se pelos outros com amor, pelos pais, pelos filhos, pela família, pelos amigos, e também pelos inimigos, a cruz da disponibilidade de ser solidários com os pobres, de se comprometer com a justiça e a paz. Ao assumir estes comportamentos, estas cruzes, sempre se perde alguma coisa. Nunca devemos nos esquecer que ‘quem perderá a sua vida por Cristo, a salvará’. É um perder, para ganhar.”

“Jesus, mediante o seu Santo Espírito, nos dá a força para ir adiante no caminho da fé e do testemunho: realizar aquilo em que acreditamos; não dizer uma coisa e fazer outra. Neste caminho sempre está conosco e nos precede Nossa Senhora. Deixemos que ela pegue a nossa mão, quando atravessamos os momentos mais sombrios e difíceis”, concluiu o Papa.

(Papa Francisco)

29 de maio de 2016
servos da terra

imageOntem, dia 18/05/2016, durante a audiência geral na Praça de S. Pedro, Papa Francisco falou sobre “pobreza e misericórdia” referindo-se à parábola do rico avarento e do pobre Lázaro.

A misericórdia de Deus está ligada à nossa misericórdia para com o próximo – disse o Santo Padre – e quando não temos misericórdia para com os outros, a misericórdia de Deus não encontra espaço no nosso coração fechado.

Isto nos demonstra a parábola do rico avarento e do pobre Lázaro – afirmou Francisco. O portão da casa do rico estava sempre fechado ao pobre, que ali jazia esfomeado e coberto de chagas. Ignorando Lázaro e negando-lhe até mesmo as sobras da sua mesa, o rico desprezou a Deus, segundo as conhecidas palavras de Jesus: “Sempre que deixastes de fazer isto a um destes pequeninos, foi a Mim que o deixastes de fazer”.

Nesta parábola – continuou o Santo Padre – há um pormenor interessante: enquanto o nome do rico não é mencionado, o nome do pobre, Lázaro, que, em hebraico, significa “Deus ajuda”, repete-se cinco vezes.

Assim Lázaro à porta é um apelo vivo feito ao rico para que se recorde de Deus, mas o rico não acolhe este apelo. Será condenado, não pelas suas riquezas, mas por não ter tido compaixão de Lázaro socorrendo-o – disse o Papa.

Como é errada esta atitude é o que podemos verificar na segunda parte da parábola, que apresenta invertida a situação de ambos no além-túmulo: o pobre Lázaro aparece feliz no seio de Abraão, ao passo que o rico é atormentado. Agora o rico reconhece Lázaro e pede-lhe ajuda, enquanto em vida fazia de conta que não o via. Antes negava-lhe as sobras da mesa, agora pede para lhe dar de beber. Mas, como explica Abraão, aquele portão de casa que, na terra, separava o rico do pobre, transformou-se num “grande abismo”, que é intransponível – concluiu o Papa Francisco.

14 de maio de 2016
servos da terra

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No domingo 08/05/2016, em sua homilia Papa Francisco refletiu sobre o significado da Ascenção do Senhor em nossos dias: “Desde o dia da Ascenção, foi possível para todos os Apóstolos e discípulos habitar em qualquer cidade do mundo, até mesmo nas mais atingidas por injustiças e violências, porque acima de toda cidade há o mesmo céu, e cada morador pode levantar os olhos com esperança, porque naquele céu habita Deus, que se revelou tão próximo de nós que assumiu as feições de um homem, Jesus de Nazaré. Deus nunca nos deixa sós. Este é o testemunho que devemos levar durante a semana às casas, escritórios, escolas, aos lugares de encontro e de diversão; aos hospitais, cárceres, casas de idosos, periferias… e anunciar a todos a conversão, para o perdão dos pecados”. Diante de uma multidão de fiéis que lotaram a Praça São Pedro, Papa Francisco explicou ainda que esta missão anunciadora tem um segredo: a presença do Senhor ressuscitado, que com o dom do Espírito Santo abre nossas mentes e corações para anunciar seu amor e sua misericórdia, inclusive nos ambientes mais adversos de nossas cidades. Ele é sempre o ‘Deus conosco’, lembremo-nos: Emanuel, Deus conosco, que não nos deixa sós!, exclamou o Pontífice, convidando-nos a olhar adiante e reconhecer nosso futuro. “Ele está vivo!”, exclamou. (Papa Francisco)

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