7 de maio de 2017
servos da terra

“O que é a ternura? É o amor que se faz próximo e concreto. É um movimento que parte do coração e que chega aos olhos, aos ouvidos e mãos. A ternura é usar os olhos para ver o outro, usar os ouvidos para ouvir o outro, para escutar o grito dos pequenos, dos pobres, de quem teme o futuro; ouvir também o grito silencioso de nossa casa comum, da Terra contaminada e doente. A ternura significa usar as mãos e o coração para acariciar o outro; para cuidar do outro. A ternura é a linguagem dos pequenos, de quem precisa do outro, das crianças e seus pais. Gosto de ouvir quando um pai ou uma mãe conversa com seu filho pequeno, quando se fazem pequenos, falando como a criança. É a ternura do abaixar-se ao nível do outro como Deus fez conosco. A ternura é o caminho que percorreram as mulheres e homens corajosos e fortes. A ternura não é fraqueza, é fortaleza. Permitam-se dizer claramente: quanto mais você é forte, mais as suas ações têm um impacto sobre as pessoas e mais você é chamado a ser humilde. Com a humildade e o amor concreto, o poder, o mais alto, o mais forte, se torna serviço e difunde o bem.” (Papa Francisco)

1 de março de 2017
servos da terra

“Neste dia, disse Papa Francisco, Quarta-feira das Cinzas, entramos no Tempo litúrgico da Quaresma. Hoje quero falar-vos da Quaresma como caminho da esperança”. De fato, observou o Santo Padre, a Quaresma foi instituída na Igreja como tempo de preparação para a Páscoa, e portanto todo o sentido deste período de 40 dias tem no mistério pascal a sua fonte de luz ao qual está orientado.
“Podemos imaginar o Senhor Ressuscitado que nos chama a sair das nossas trevas e caminharmos em direção à Ele, que é a Luz. A Quaresma é um período de penitência, também de mortificação, mas não um fim em si mesmo; é um fim finalizado a fazer-nos ressuscitar com Cristo, a renovar a nossa identidade batismal, isto é, a renascer novamente do alto, do amor de Deus. Eis porque a Quaresma é por sua natureza, tempo de esperança.”
“Para entender melhor o significado de tudo isso, devemos fazer referência à experiência fundamental do Êxodo do povo de Israel, que Deus libertou da escravidão do Egito, por meio de Moisés, e guiou durante quarenta anos no deserto até entrar na Terra da liberdade. Foi um período longo e conturbado, cheio de obstáculos, em que, muitas vezes, o povo se viu tentado a desistir e voltar para o Egito.”
De fato, todo o caminho foi percorrido na esperança de chegar a terra prometida, e neste sentido foi um autêntico êxodo, uma saída da escravidão para a liberdade. “Cada passo, cada fadiga, cada queda e cada retomada, tudo tinha sentido só no seio do desígnio de salvação de Deus, que quer a vida e não a morte para o seu povo, a alegria e não a dor.”
“A Páscoa de Jesus, afirma ainda o Papa, é o seu êxodo. Para nos salvar, Jesus teve que se humilhar, fazendo-se obediente até à morte na Cruz, libertando-nos, assim, da escravidão do pecado. Desse modo, Jesus nos indica o caminho da nossa peregrinação pelo deserto da vida, um caminho exigente, mas cheio de esperança. Isto significa que a nossa salvação é certamente um dom, mas pois que se trata de uma história de amor, requer o nosso sim e a nossa participação como nos demonstra a nossa Mãe Maria e depois dela todos os santos.”
“A Quaresma vive desta dinâmica: Cristo nos precede com o seu êxodo, e nós atravessamos o deserto graças à Ele e atrás d’Ele. Ele é tentado por nós e venceu o Tentador por nós, mas também nós devemos com Ele enfrentar as tentações e superá-las. Ele nos dá a água viva do seu Espírito e a nós cabe a tarefa de procurar beber da sua fonte, nos Sacramentos, na oração, na adoração; Ele é a luz que vence as trevas, e nós somos chamados a alimentar a pequena chama da luz que nos fora confiada no dia do nosso Batismo. Com o coração aberto para este horizonte, entramos na Quaresma, sentindo-nos parte do povo santo de Deus, iniciamos com alegria este caminho de esperança.” (Papa Francisco)

28 de fevereiro de 2017
servos da terra

Papa Francisco, em sua homilia do dia 26/02/2017, nos fez recordar que a angústia causada pelas preocupações é muitas vezes inútil, pois “não consegue mudar o curso dos acontecimentos”. O pontífice nos lembrou que: “existe um Pai amoroso que não se esquece nunca de seus filhos. Entregar-se a Ele não resolve magicamente os problemas, mas permite enfrentá-los com o espírito correto, corajosamente. Deus não é um ser distante e anônimo: é o nosso refúgio, a fonte de nossa serenidade e de nossa paz. É a rocha da nossa salvação, a quem podemos agarrar-nos na certeza de não cair. Quem se agarra a Deus não cai, quem se agarra a Deus, não cai nunca! É a nossa defesa do mal, sempre à espreita. Deus é para nós o grande amigo, o aliado, o pai, mas nem sempre nos damos conta disto; e “preferimos nos apoiar em bens imediatos que podemos tocar, bens contingentes, esquecendo, e às vezes rejeitando, o bem supremo, isto é, o amor paterno de Deus. Senti-lo Pai, nesta época de orfandade é tão importante! Nós nos afastamos do amor de Deus quando vamos em busca obsessiva dos bens terrenos e das riquezas, manifestando assim um amor exagerado por estas realidades”. “Jesus – recordou o Papa – dá aos seus discípulos uma regra de vida fundamental: ‘Buscai, pelo contrário, o reino de Deus’. Trata-se de realizar o projeto que Jesus anunciou no Sermão da Montanha, confiando em Deus que não desilude. Esta atitude evangélica requer uma escolha clara: ‘Não podeis servir a Deus e à riqueza’. Ou o Senhor, ou os ídolos fascinantes, mas ilusórios. Esta escolha que somos chamados a fazer, repercute depois em tantos de nossos atos, programas e compromissos. É uma escolha que deve ser feita de modo claro e renovada continuamente, porque as tentações de reduzir tudo a dinheiro, prazer e poder, estão sempre presentes. A esperança cristã é voltada ao cumprimento futuro da promessa de Deus e não se rende diante de alguma dificuldade, porque é fundada na fidelidade de Deus, que nunca falta. É fiel, é um pai fiel, é um amigo fiel, é um aliado fiel”. A confiança no amor e na bondade do Pai celeste – concluiu o Papa – “é o pressuposto para superar os tormentos e as adversidades da vida”. (Papa Francisco)

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