24 de dezembro de 2016
servos da terra

Uma certeza nos anima e uma esperança nos leva adianta: o amor pelos pobres dessa terra nos aproxima de Deus e faz nosso trabalho ser constante.
Assim como para Jesus fez sentido nascer pobre na periferia de Belém, encontramos o sentido de viver na doação inteira aos mais amados de Deus.
A ação de Jesus entre os pequenos incentiva a nossa vida.
Somos felizes à medida que servimos.
Nós somos o que fazemos.
Nosso testemunho vem da forma como vivemos.
Somos fortes em Deus, mesmo quando estamos fracos.
Nesse Natal, eu te faço um pedido: pensa em Jesus, criança pobre que nasceu na periferia de Belém e continua conosco por todo o próximo ano.
Muitos, nessa também periferia de Arcoverde e Maracanaú, dependem de tua ação, de tua doação.
Feliz Natal, nós te desejamos, para ontem, para hoje, para sempre.
Deste seu irmão e servo,
In Christo
Padre Airton

23 de dezembro de 2016
servos da terra

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Eu vos anuncio uma grande alegria que o será para todo o povo: Hoje, na cidade de Davi, nasceu para vós um Salvador, que é o Cristo Senhor.”

(Lc 2, 10-11)

A humanidade, a partir do Menino Jesus, reata sua aliança com Deus. Com o nascimento do Salvador, no coração da Terra o Amor foi instalado e um vínculo foi estabelecido entre os Céus e a Terra. E tudo o que antes era não mais existiu, pois “o Amor quando se instala traz consigo uma missão: a de torná-lo efetivado” (Pe. Airton Freire).

A partir desse nascimento, a toda a Terra foi dada a graça de ter para si um Deus vivo e presente, que caminha com seu povo. Presença viva. Intensa doação de amor. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o seu filho unigênito para que todo aquele que n’Ele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3, 16). Então, compreendemos que o Verbo fez-se carne para que pudéssemos vir a conhecer o amor de Deus.

Na fraqueza de uma criança, manifestou-se a glória dos Céus. O Filho de Deus Pai nasceu em um simples estábulo, no seio de uma família pobre e foi, primeiramente, por “pastores” visitado (cf. Lc 2, 16). Assim, Jesus Cristo é verdadeiro Deus e verdadeiro homem.

A partir da vida de Jesus tem-se um contínuo ensinamento de amor e fidelidade a Deus: “O mundo, porém, deve saber que amo o Pai e procedo como o Pai me ordenou” (João 14, 31). Assim, aprendemos de Jesus que sem amor é vazio viver só por viver. “Tu precisas ser fiel ao amor. Aquele que te dá sentido de seguir em frente” (Pe. Airton Freire).

Jesus nos remete a considerarmos o valor do que vivemos, o que temos de mais sagrado. “Meu filho, dá-me teu coração; e deleitem-se os teus olhos nos meus caminhos” (Provérbios 23, 26). Ao enviar-nos o Salvador, Deus Pai nos diz: “Crê em mim, acredita-me, tu és meu. Tu não tens motivo para desacreditar, para não crer. Tu podes acreditar nesse amor. No amor perene, amor sem fim.” (Pe. Airton Freire). “Não temas, porque eu sou contigo” (Isaías 41, 10).

Então, por que ter medo se no mais íntimo do nosso coração Ele habita? Nós somos morada do Altíssimo e “dentro de nós habita a centelha da divindade” (Pe. Airton Freire). Que a exemplo da Virgem Maria, combatamos a ânsia criando assim espaço à confiança.

No menino de Belém aprendemos que o mistério do Natal cumpre-se em nós quando abrimos nosso coração para receber a Deus. “Que sua presença tão esperada, tão almejada, chegue e refrigere esta minha alma cansada, abatida, açoitada” (Pe. Airton Freire). “Que nós possamos conhecer, após contínuos entardecer, uma manhã serena, um dia tranqüilo, até em recompensa a toda dor suportada, a toda espera promulgada, encerrada com a presença do Senhor que vem para ficar, para junto de ti estar, para não mais te deixar” (Pe. Airton Freire).

É o Senhor, o Misericordioso, quem renova a nossa esperança. Que no Menino Jesus, o Santificador, o Restaurador, o Salvador, fortaleçamos a nossa esperanca. Que como os reis magos que guiados pela Estrela encontraram a Jesus, tenhamos o nosso olhar direcionado para o Alto enquanto em Terra caminhamos. E que a exemplo da simplicidade da vida de Cristo possamos viver a nossa.

“O sentido último de toda a realidade do que somos e da que vivemos, em ti encontra o sentido pleno. Aí, então, nós seremos por ti, em ti e para ti o que só teu amor confere sentido” (Pe. Airton Freire).

É chegado o tempo de se viver com alegria novamente. Viva Jesus!

Serva da Terra

22 de dezembro de 2016
servos da terra

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“Nós amamos porque ele nos amou primeiro.” (cf. 1Jo 4,10)

Com o nascimento do Menino Jesus, Deus revela de forma concreta o Seu amor por nós. O Altíssimo manifestou Sua grande luz em um menino que nasceu para nós. No Menino de Belém, descobrimos que somos amados por Deus de maneira gratuita. Compreendemos, então, que Deus, sendo amor, nos criou por amor. E, ao nos enviar Jesus, nos deu a capacidade de amar, uma vez que “o que ama acolhe o amado em seu interior” (Pe. Airton Freire).

Em Jesus, Deus tornou-Se pobre, ao permitir que Seu Filho nascesse na pobreza de um estábulo. No Menino Jesus, Deus fez-Se dependente, necessitado do amor dos homens. Assim, por meio do Menino de Belém torna-se clara a humildade de Deus Pai e o Seu imenso amor pelos homens. Por meio do nascimento de Jesus aprendemos de Deus Pai que “se dissermos que amamos, mas a expressão desse amor não cultivamos, da vida não participamos” (Pe. Airton Freire).

Neste tempo de Advento, período em que estamos à espera do Jesus Menino, devemos refletir sobre tudo o que nos impede de perceber a proximidade de Deus para conosco, pois, somente assim, teremos a oportunidade de vir a compreender a imensidão do amor de Deus. “Enamora-te do construtor e morador mais importante das tuas moradas, e a tua alma fortalecida, jamais esquecida, tornar-se-á o sacrário de quem, desde toda a eternidade, escolheu-te e amou-te” (Pe. Airton Freire).

É preciso que enxerguemos, neste pequenino Menino que jaz na manjedoura, o verdadeiro segredo da vida. Ao enviar-nos Jesus, Deus Pai nos pede que o acolhamos no nosso coração, no nosso lar, na nossa relação com o próximo, pois, onde o amor estiver ausente, nada de concreto existirá, nada de permanente haverá”; “amor engrandece, enobrece. Aquele que se nega a amar se entristece, perde a razão de ser, vive para o que não tem ser” (Pe. Airton Freire).

Em todo o contexto do nascimento de Jesus há, para nós, ensinamentos de vida: a fidelidade e docilidade de Maria para com a vontade de Deus, a sábia prudência de José, a simplicidade dos pastores, a confiança dos Reis Magos em seguir, através da estrela, o sinal de Deus.

O desafio para nós, cristãos, em todo o acontecimento do nascimento de Cristo, reside em saber diferenciar entre um Jesus menino pobre, privado de sua divindade, ou um Jesus idealizado, personagem de um conto natalino. E este reconhecimento do real Menino de Belém, o Filho enviado de Deus, só conseguiremos ter quando amarmos, pois, “o amor, quando não demonstrado, nasce e se vai como se não tivesse nascido e, se permanece, em sendo tão esquecido, equivale a ter morrido, já que sendo imortal não poderia a morte ter conhecido” (Pe. Airton Freire). Entendemos, então, que, para participar do nascimento de Jesus Cristo, precisamos percorrer um caminho em busca de uma extrema simplicidade exterior e interior que tornará o nosso coração capaz de ver.

Celebremos, então, um Santo Natal, renunciando a fixarmo-nos no que mensurável e palpável. Deixemo-nos fazer simples por aquele Deus que se manifesta ao coração que se tornou simples. Rezemos por todos aqueles que são obrigados a viver o Natal na pobreza, no sofrimento, na doença, pedindo que Deus se manifeste em Seu esplendor a todos, sem exceção, através do nascimento de seu Filho no estábulo.

“Toma uma determinação de viver coerentemente a partir daquele que tanto te amou, o teu Senhor, aquele que não te enganará, aquele que te libertará, o Liberta a dor, o Cura a dor, o Salva a dor, teu Senhor, Jesus.” (Pe. Airton Freire).

Feliz Natal. Viva Jesus!

Serva da Terra

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